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Capital

Nos 101 anos da 14 de Julho, liquidações movimentam o centro

Mariana Lopes | 14/07/2012 13:51

No vai-e-vem corriqueiro do centro de Campo Grande, os 101 anos da rua 14 de Julho, comemorados hoje, praticamente passam batidos entre os comerciantes e consumidores.

Rua 14 de Julho. (Foto: Simão Nogueira)
Rua 14 de Julho. (Foto: Simão Nogueira)
Para a dona de casa Maria Celeste  é preciso restaurar o prédios antigos da rua. (Foto: Simão Nogueira)
Para a dona de casa Maria Celeste é preciso restaurar o prédios antigos da rua. (Foto: Simão Nogueira)

No vai-e-vem corriqueiro do centro de Campo Grande, os 101 anos da rua 14 de Julho, comemorados hoje, praticamente passam batidos entre os comerciantes e consumidores. Na principal rua de comércio da cidade, o movimento é intenso com tantas promoções e liquidações estampadas nas vitrines das lojas.

Entre quem conheceu a 14 de Julho ainda quando ela nem era asfaltada e aqueles que só a viram depois de muitas mudanças feitas, a expectativa é de que até o ano que vem, no próximo aniversário, a rua esteja com a “cara” completamente renovada.

“Não são só as fachadas das lojas, acho que é preciso restaurar esses prédios antigos também, eles estão muito feios, e isso acaba deixando um aspecto velho na cidade”, comenta a dona de casa Maria Celeste Murtada, 61 anos.

Ela foi embora para São Paulo em 1975, mas garante que em suas visitas à Capital Morena acompanhou de perto as tantas mudanças de visual da 14. “Por ser o coração da cidade, acho que deveriam aproveitar o momento e dar um jeito neste asfalto também”, opina.

No meio das promessas de repaginação do centro, a maior expectativa da diarista Eunice Monte Serrate, 54 anos, é a reforma da praça Ary Coelho, localizada no cruzamento da 14 de Julho com a avenida Afonso Pena.

“Quando eu era criança, o chafariz funcionava, ouvi dizer que agora ele vai voltar a jorrar água. Só quero ver”, diz dona Eunice. Moradora antiga da Vila Rica, ela se lembra da rua 14 de Julho quando tudo ainda era terra.

Apesar de as ruas não serem mais de terra e das fachadas não serem mais discretas, o pintor Eduardo Everson Carvalho Chaves Nogueira, 21 anos, aacha que o que falta para a 14 de Julho é modernidade.

“Aqui é um ponto de referência do comércio de Campo Grande e acho que precisa de um ar mais moderno. Para ficar bom, acho que teria que mudar uns 70% as caras das lojas”, opina o jovem.

Mas para quem sente na pele o movimento do comércio, acredita que o que falta mesmo é incentivo. “Hoje temos muita concorrência dos shoppings, principalmente por causa da falta de estacionamento e conforto”, comenta Rodrigo Jarcem, 27 anos, operador de caixa de uma loja da 14 de Julho.

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