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Para a boa convivência, vale o alerta de manter cães sempre na coleira

Parque dos Poderes é um dos locais em Campo Grande onde famílias dividem espaço com os pets

Liniker Ribeiro | 15/04/2018 11:15
Família passeando com cachorros na manhã deste domingo no Parque dos Poderes (Foto: Fernando Antunes)
Família passeando com cachorros na manhã deste domingo no Parque dos Poderes (Foto: Fernando Antunes)
Cães da funcionária pública Ana Paula Cunha andando com caloeira (Foto: Fernando Antunes)
Cães da funcionária pública Ana Paula Cunha andando com caloeira (Foto: Fernando Antunes)

Caminhar ou correr no Parque dos Poderes, em Campo Grande, virou rotina para muitas famílias desde que uma das pistas de ruas que cortam a área preservada passou a ser interditada para o lazer e prática de esportes. Mas, uma preocupação surgiu dentre os frequentadores do espaço. Quais as regras de boa convivência devem ser respeitadas por quem leva os animais de estimação durante o passeio?

Quem vai ao parque quase todos os fins de semana garante já ter visto pessoas caminhando com cães sem que estes estivessem usando coleiras. Na internet, uma publicação no Facebook, na manhã de ontem (14), chama atenção para os cuidados que donos de animais precisam ter.

“Ali é um espaço lindo e ótimo para se exercitar, passear com a família e o cachorro. Então, por favor, passeie com o seu cachorro na coleira. Soltá-lo parece uma ótima ideia? Parece, mas não é”, comenta a publicação.

Na manhã deste domingo (15), o movimento era tranquilo no parque, mas as ruas arborizadas reuniram pessoas de todas as idades, principalmente famílias que tiraram o dia para caminhar no local. Um dos frequentadores assíduos é o arquiteto Alex Fossati, de 39 anos. Ele revelou sempre levar o filho, de 3 anos, para andar de bicicleta no local e aprova a forma com os animais são cuidados e conduzidos.

Alex sempre leva o filho, de 3 anos, para passear no parque e diz sentir segurança em relação ao cachorros que frequentam o local (Foto: Fernando Antunes)
Alex sempre leva o filho, de 3 anos, para passear no parque e diz sentir segurança em relação ao cachorros que frequentam o local (Foto: Fernando Antunes)

“É muito tranquilo. Sempre que estou cuidando do meu filho aproveito para trazer ele aqui. O ambiente é sossegado e mesmo que ele tenha medo de cachorro, os animais estão sempre com coleiras, então nunca tive problemas com isso. Mas é claro que esses cuidados precisam ser tomados”, relatou.

Quem aproveitou para levar o bichinho de estimação como companhia garante sempre tomar cuidado para guia-los e, assim, evitar problemas. É o que relata a funcionária pública, Ana Paula Cunha, de 48 anos.

“Todo sábado e domingo eu venho e sempre trago meus cachorros assim, com coleira e todo mundo andando certinho. Essa preocupação toda é para evitar estresse, tanto da nossa parte, como para outras pessoas que frequentam aqui”, revelou. Acompanhada do marido, Ana disse ainda sempre fazer o revezamento dos animais. “Hoje vieram as meninas, mas tenho outros cinco em casa que direto nos acompanham”, afirmou.

Para a contadora Verônica Simone, de 53 anos, a medida além de ser preventiva no quesito segurança, também previne de situações desagradáveis. “Acho que todo mundo toma esse cuidado, porque ninguém quer passar por uma situação chata. O meu mesmo, eu sabendo que é agitado, fica sempre de coleira, porque se solto, ele pode até fugir”, afirmou.

Ainda segundo ela, foi a preocupação com o animal que acabou motivando a prática de esportes. “Esse hábito começou com o pensamento de ajudar ele, pensando no bem estar dele. Com ele fica muito tempo em casa, a gente aproveita para trazer ele e passear, gastar energia. Hoje em dia, toda a família faz isso, até minha filha vem com correr com ele de vez em quando”.

Atenção redobrada – O casal Felipe e Fernanda chegou para passear com o cachorrinha, na manhã de hoje, sem o uso do guia. Mesmo assim, os donos afirmaram que isso não acontece durante todo o percurso, justamente para evitar dor de cabeça. “A gente sempre avalia o ambiente, anda sempre olhando o que vem à frente, para qualquer coisa correr e colocar a guia que está sempre em mãos. Mas toda vez é tranquilo, as crianças param para brincar com ela e quando vem vindo um outro cachorro, a gente corre e cooca a guia”, afirmou Fernanda.

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