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Capital

Para tentar burlar radar, motociclistas aceleram em acostamento

Apesar da “manobra” os condutores devem ter uma surpresa quando as multas começarem a chegar, alerta diretor-presidente da Agetran

Izabela Sanchez e Bruna Pasche | 04/01/2019 08:44
Motociclista acelera no acostamento da Avenida Gury Marques em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Motociclista acelera no acostamento da Avenida Gury Marques em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Três radares começaram a multar, oficialmente, condutores que ultrapassarem os limites de velocidade em Campo Grande. Instalados nas Avenidas Manoel da Costa Lima e Gury Marques, os equipamentos deixaram o trânsito mais tranquilo na manhã desta sexta-feira (4). Ainda assim, motociclistas arriscaram uma “manobra” para tentar burlar o sistema de multas.

As tentativas de escapar dos radare foram flagradas pelo Campo Grande News na manhã de hoje na Avenida Gury Marques, próximo da rua Taboão da Serra, no sentido centro-bairro. Durante 7 minutos, a reportagem flagrou dois motociclistas acelerando em frente aos radares, mas no acostamento.

Diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) Janine de Lima Bruno afirma, no entanto, que a tentativa será frustrada. Isso porque os radares, explica, flagram qualquer excesso de velocidade por uma leitura aérea.

“Não faz diferença, ele está acostumado a fazer isso porque antes era pelo asfalto, mas a leitura é aérea, pode andar no gramado, onde estiver, vai ser flagrado. Ele está achando que vai escapar, isso ele vai descobrir quando vierem as multas. Essa é a pessoa que prejudica, que causa acidente no trânsito”, comentou.

Radares - Os radares estão instalados na Rua Manoel da Costa Lima, na altura do numeral 1.404, nos sentidos oeste-leste e leste-oeste e Avenida Gury Marques, próximo da rua Taboão da Serra, no sentido centro-bairro.

Os equipamentos de Campo Grande ficaram quase dois anos sem funcionar, desde que venceu o contrato com a empresa responsável pela instalação e manutenção dos equipamentos de fiscalização eletrônica.

O desligamento, apontou o comandante da BPMtran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), Tenente-Coronel Franco Alan, está diretamente relacionado com o aumento de mortes no trânsito em Campo Grande. Em 2017 foram 70 mortes e em 2018 esse número aumentou para 84.

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