Polícia não localizou golpista que faturou R$ 28 mil com suposta venda de casas
Cícero Vicente Lescano de Oliveira, 35 anos, acusado de utilizar o WhatsApp para aplicar o golpe do programa Minha Casa, Minha Vida, em 18 famílias de Campo Grande e faturar R$ 28 mil com o crime, ainda não foi localizado. Na sexta-feira (6) ele fez uma publicação na rede social Facebook, dizendo que estaria em um pagode no Bairro Coophavila.
Após o fato, segundo a delegada Célia Maria Bezerra da Silva, responsável pelo caso, as vítimas foram no local ver se encontrava ele, sem sucesso. “Depois tive a informação de uma das vítimas de que ele não apareceu. Elas acreditam que seja mais um deboche do acusado”, comentou.
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Outra postagem de Cícero mostra fotografias dele na cidade de Santarém-PA em um hotel quatro estrelas. Por conta disso, a delegada já mandou uma carta precatória para o delegado daquela cidade explicando o que aconteceu. O objetivo é indiciar o acusado pelo crime de estelionato, localizá-lo e pedir a prisão preventiva.
Caso - Cícero se apresentou às vítimas como Renato Vicente. Morando em hotéis, fã de pagode e frequentador das casas noturnas na Capital, ele recorreu ao aplicativo WhatsApp para fazer as vítimas. Ele se apresentou como funcionário e gerente da Caixa Econômica Federal.
Inicialmente, prometeu uma casa para quem encontrasse outras pessoas em um grupo no aplicativo que tivessem o mesmo sonho da casa própria. Na Moreninhas, ele faturou R$ 28 mil com o golpe, sendo que cobrou R$ 4 mil de entrada de cada vítima.
Outras sete pessoas pagaram R$ 3,5 mil (R$ 500 cada) para o estelionatário na esperança de conquistar um apartamento no Residencial Leonel Brizola, na Vila São Pedro, às margens da Avenida Nasri Siufi.
De acordo com a delegada, o golpista abusou da boa fé das pessoas, que eram de baixa renda e humildes, com pouca instrução. Todas pagam aluguel e sonham com a casa própria.


