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Capital

Prefeitura avalia usar R$ 30 milhões de convênio em obras já iniciadas

Marquinhos Trad citou o recapeamento de vias do Nova Lima como exemplo

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 25/07/2017 10:45
Rua do Bairro Nova Lima, que passará por obras. (Foto: Divulgação PMCG).
Rua do Bairro Nova Lima, que passará por obras. (Foto: Divulgação PMCG).

Aguardando a liberação do restante dos recursos fruto de convênio com o Governo de Mato Grosso do Sul, a Prefeitura de Campo Grande cogita utilizar a verba de R$ 30 milhões como contrapartida à obras que já estão em andamento.

No início de 2017, o chefe do Executivo municipal, Marquinhos Trad (PSD), firmou convênio com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), no valor de R$ 50 milhões, dos quais R$ 20 milhões eram destinados ao serviço de tapa-buraco. O restante para usar no recapeamento de algumas vias da Capital.

Agora, o prefeito admite estudar a possibilidade de, ao invés de aplicar o recurso em novas obras, injetar nas que estão em andamento, como o asfaltamento das ruas do Bairro Nova Lima, região Norte de Campo Grande.

“Estamos aguardando a liberação (do dinheiro)”, disse, explicando que a verba destinada ao recapeamento pode ser utilizado como contrapartida em obras, “pois a prefeitura não tem dinheiro”. No caso do Nova Lima, o município precisa aplicar 10% dos R$ 20,9 milhões previstos para obra, o que daria R$ 2 milhões.

Conforme o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese, já começaram as fases de drenagem no bairro, que começaram depois que a prefeitura ajustou falhas no projeto de execução. Outra obra que o titular citou como exemplo para aplicar o dinheiro do convênio é a pavimentação do Bairro Vila Nasser.

Nova Lima - A obra abrange 8,75 km de drenagem e 19,38 km de pavimentação, além de 4,78 km de recapeamento. O investimento é de R$ 20,9 milhões, oriundos de contrato de R$ 311 milhões feito pela prefeitura com a Caixa Econômica.

Os valores são referente ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciados em 2014 pelo ex-prefeito Gilmar Olarte. Neste mesmo ano foi iniciado o projeto de obras no Nova Lima, mas apenas 24% delas foram executadas, sendo que a licitação ocorreu em 2016 e apenas 1% da drenagem foi realizado.

 

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