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Capital

Prefeitura coloca 443 servidores para consertar estragos da semana passada

Tempestade de sexta foi o principal causador de destelhamentos e quedas de árvore pela cidade

Nyelder Rodrigues e Adriel Mattos | 18/10/2021 13:01
Equipes da Sisep fazendo remoção de árvore na Rua Cayová; trabalho durou cerca de 40 minutos. (Foto: Nyelder Rodrigues/Arquivo)
Equipes da Sisep fazendo remoção de árvore na Rua Cayová; trabalho durou cerca de 40 minutos. (Foto: Nyelder Rodrigues/Arquivo)

Nenhuma região de Campo Grande escapou de registrar danos após a tempestade de sexta-feira (15) e, para conter emergencialmente os danos e recuperar a cidade, a prefeitura já colocou 443 servidores para atuar em várias frentes, conforme plano anunciado em coletiva de imprensa no Paço Municipal, nesta segunda (18).

Nas ruas, 300 funcionários da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) se dividiram nas sete regiões de Campo Grande para realizar ações imediatas, com 30 caminhões e também auxílio de tratadores.

O trabalho foi realizado de forma ininterrupta, inclusive, na madrugada, tendo como prioridade a desobstrução de vias que ficaram com o trânsito fechado após a queda de árvores, postes e fiações - ao todo, foram 624 árvores que caíram.

Já a Defesa Civil se dividiu em três equipes para realizar poda e retirada de árvores, atender ocorrências de destelhamento e, por fim, fazer a entrega de lonas e desobstruir vias, somando até esta manhã, 68 atendimentos em três dias.

Até o meio da manhã desta segunda-feira (18), a Central 156 tinha recebido nas últimas 24 horas mais de 1,3 mil ligações relatando diversos problemas causados pela tempestade de sexta-feira (15) e pela forte chuva de quinta (14).

Prefeito fez evento hoje anunciando apoio para famílias, plano de recuperação e também pediu apoio de empresas. (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeito fez evento hoje anunciando apoio para famílias, plano de recuperação e também pediu apoio de empresas. (Foto: Henrique Kawaminami)

Além da Central 156, os interessados em ajudar a cidade a se recuperar dos estragos da tempestade podem entrar em contato pelos telefones 3316-3600 (empresários que quiserem emprestar máquinas), 3316-3900 (empresários que quiserem doar materiais) e 3314-4482 ramal 6008 (doações de alimentos, colchões, roupas, etc).

Locais afetados - Balanço divulgado pela prefeitura aponta que uma das regiões mais afetadas foi o Bairro Noroeste - na saída para Três Lagoas. Somente lá, 32 casas foram destelhadas, sendo oito delas na Comunidade Aguadinha.

Também foi preciso que as equipes de Assistência Social realizassem a entrega de cestas básicas, colchões e coberturas para outras 24 famílias que ficaram em situação de vulnerabilidade acentuada após a tempestade da semana passada.

Além disso, três casas no Guanandi, cinco famílias no Dom Antônio, seis no Portal da Lagoa e Bosque da Saúde, duas famílias na aldeia Água Bonita e um barraco no Vida Nova foram atingidos, seja com destelhamento, alagamento ou outros problemas. No Tiradentes, a cobertura da frente e fundos de uma casa também foi destelhada.

Tratores auxiliam trabalho feito desde o fim do tempestade, que atingiu Campo Grande na sexta-feira. (Foto: Nyelder Rodrigues/Arquivo)
Tratores auxiliam trabalho feito desde o fim do tempestade, que atingiu Campo Grande na sexta-feira. (Foto: Nyelder Rodrigues/Arquivo)

Já no trânsito, 54 semáforos ou sinalização com placas seguem afetados, aumentando o risco de acidentes na cidade. Ao todo, 212 semáforos ficaram desligados, sendo que 60% deles foi por falta de energia e 10 ainda permanecem sem funcionar por esse motivo.

Auxílio - Em coletiva realizada nesta segunda-feira (18), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou que ele, a vice Adriane Lopes (Patri) e seus secretários, adjuntos e demais integrantes do primeiro escalão do Executivo vão doar R$ 100 mil para as ações de recuperação da cidade. Além disso, um empresário já repassou R$ 50 mil.

A estimativa é que sejam necessários R$ 300 mil para recuperar os estragos causados em residências e demais locais em situação de vulnerabilidade, em auxílio oferecido pela Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).

Para receber auxílio na reconstrução de moradias, os campo-grandenses devem estar em situação insalubre e ter rende familiar de até R$ 1,8 mil, morando em locais com no máximo 70 m². O contato é feito pelo telefone 3314-3900 e uma equipe da agência vai fazer o atendimento o mais rápido possível.

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