Preso por vender carros de luxo adulterados é investigado por 4 casos
Por enquanto, Marcelo Velasco de Souza, 32 anos, responde a inquéritos pela venda de caminhonetes Hilux, uma Captiva e foi flagrado com um I30
Preso desde 12 de maio, Marcelo Velasco de Souza, 32 anos, é investigado pela venda de três carros de luxo adulterados e ainda por estar com outro, também com informações diferentes das originais.
Nesta quinta-feira, a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos) localizou mais uma caminhonete adulterada que pode ter sido vendida por Marcelo.
Marcelo foi flagrado com o Hyundai I30 roubado e com chassi e número de identificação nos vidros adulterados. Ele estava foragido do regime semiaberto e policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) o reconheceram quando estava em um bar, onde foi preso.
De acordo com a Defurv, Marcelo é investigado por vender pelo menos duas camionetes Hilux e uma Captiva. Todos os veículos são roubados ou furtados e adulterados.
Além da adulteração nos números de identificação, os documentos eram ‘esquentados’. Montados com ‘papéis’ verdadeiros, mas, com informações falsas.
No caso do I30 e da caminhonete apreendida nesta quinta-feira, os documentos foram furtados em Ibiúna, São Paulo. “São do mesmo lote”, diz o delegado Alberto Vieira Rossi, titular da Defurv.
Por este motivo, há suspeitas que Marcelo também esteja envolvido com a venda da Hilux, que foi comprada por um empresário em agosto do ano passado e ainda não havia sido transferida, por este motivo não tinha passado por vistoria.
O negócio não foi feito com preço abaixo de mercado, como em outros casos, por isso o comprador é tido como ‘terceiro de boa fé’. Foram verificadas, em análise preliminar na camionete, adulterações nos números do motor, chassi e vidros.
Marcelo é conhecido por vender carros com preços abaixo de mercado. A maioria com algum tipo de adulteração. Ele vendia por conta própria.
Marcelo tem comparsas em outros Estados que roubam e furtam os automóveis e ainda fazem as mudanças necessárias para ‘esquentar’ os carros. “Os veículos já vem prontos”, fala Alberto Rossi.
Além de vender carros roubados e furtados, Marcelo comercializava carros chamados de ‘boby’. Ele financiava automóveis de luxo em outros estados com documentos de laranjas, pagava as primeiras parcelas e depois revendia.
Geralmente, quem compra os carros ‘boby’ são pessoas que já têm passagens pela Polícia e os usam para cometer crimes como roubo e tráfico de drogas.
Orientação - Para não comprar carro adulterado sem saber da irregularidade, a orientação da Polícia é, antes de fechar o negócio, encaminhar o carro para vistoria e análise da documentação.