ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Quatro se tornam réus pela morte de dono de boate encontrado carbonizado

Dono de boate foi torturado e corpo foi localizado carbonizado ao lado de caminhonete

Dayene Paz | 26/01/2022 17:22
Viatura da PM no local onde a vítima foi encontrada morta com parte do corpo carbonizado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Viatura da PM no local onde a vítima foi encontrada morta com parte do corpo carbonizado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Almiro Cássio Nunes Orgeda Queiroz Neto, vulgo Miro, Igor Figueiró Rando, Kelvin Dinderson dos Santos, vulgo Alemão, e Marcelo Agusto da Costa Lima, se tornaram réus pelo assassinato de Ronaldo Nepomuceno Neves, 48 anos, conhecido como Brasília, dono de um a boate na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande.

O crime ocorreu em setembro de 2020. De acordo com o MPE, no dia 11, por volta das 17 horas, Kelvin foi até o estabelecimento da vítima para esclarecer sobre um furto ocorrido no dia anterior. No local, Kelvin foi amarrado e torturado pela vítima.

Após torturar Kelvin, por volta das 20 horas, Ronaldo foi até um local conhecido como "chacrinha", no Bairro Amambaí, onde estavam Almiro, Igor e Marcelo. Lá, afirmou aos três que Kelvin estava sendo torturado em sua boate e que o mataria por causa do furto em seu estabelecimento.

Ronaldo permaneceu na chacrinha, consumindo bebidas alcoólicas com Almiro e Igor, enquanto Marcelo foi resgatar Kelvin na boate. Em seguida, ambos retornaram à chacrinha.

Depois, Ronaldo foi torturado pelo grupo. Com medo de uma retaliação, os quatro levaram Ronaldo até a cachoeira do Ceuzinho, em dois veículos, um do grupo e uma Ford Ranger da vítima. Lá, Ronaldo levou golpes na cabeça e foi esganado. Depois, teve o corpo carbonizado ao lado de sua caminhonete.

Dessa forma, o MPE entendeu que os quatro agiram para matar a vítima, com medo de uma retaliação após torturá-la.

O juiz Carlos Alberto Garcete impronunciou os acusados pelo crime de associação criminosa, mas os pronunciou por homicídio qualificado pelo emprego de asfixia e tortura. Já Almiro e Igor também foram pronunciados pelo crime de tráfico de drogas, pois na ocasião da prisão, foram encontradas porções de maconha e cocaína com eles.

Nos siga no Google Notícias