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Capital

Santa Casa combate “falsa emergência” e aumenta eletivas em 33%

Aline dos Santos | 16/07/2014 12:45

Com redução dos atendimentos que classifica como falsa emergência, a Santa Casa de Campo Grande registrou aumento de 33% nas cirurgias eletivas (sem urgência). A comparação é entre os meses de janeiro a maio de 2013 em relação ao mesmo período deste ano. No ano passado, foram 3.617 eletivas realizadas em janeiro, fevereiro, março, abril e maio. Em 2014, o número aumentou para 4.820.

“Foi a reorganização da porta de acesso ao pronto-socorro. Tinha eletiva que entrava como falsa emergência”, justifica o diretor-presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco. Segundo ele, agora é seguido o procedimento preconizado pelo Ministério da Saúde, com atendimento ambulatorial, exames e procedimento cirúrgico.

Ao todo, foram 10.973 cirurgias entre janeiro e maio de 2013. Até maio deste ano, são 11.724, sendo 6.904 de urgência e emergência. Conforme a direção, o aumento reflete a reorganização do centro cirúrgico, porém, o fator negativo é a sobrecarga na estrutura física e equipamentos.

No pronto-socorro, foram 6.633 atendimentos em maio de 2013. Do total, 3.590 foram classificados como emergência, muito urgente e urgente. Os outros 3.043 receberam definição de pouco urgente, não urgente e situação incompatível.

Em abril de 2014, foram 5.669 atendimentos. Destes, o total de urgência e emergência foi de 4.208. Já 1.461 foram considerados sem urgência e situação incompatível.

Segundo o diretor técnico do hospital, Luiz Alberto Kanamura, a classificação é baseada em sintomas e tem aval da OMS (Organização Mundial de Saúde). “Situação incompatível é um paciente que não consegue ultrassom na rede [municipal] e vem aqui. Ou pré-natal, aqui não é local”, afirma. Os pacientes são encaminhados para postos de saúde.

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