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Capital

Sem fumacê há três semanas, combate a mosquito está prejudicado

Natalia Yahn | 09/03/2016 08:52
Veículos fumacê não deixam o pátio da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), na Capital, há três semanas. (Foto: Fernando Antunes / Arquivo)
Veículos fumacê não deixam o pátio da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), na Capital, há três semanas. (Foto: Fernando Antunes / Arquivo)

Campo Grande está há 21 dias sem fumacê e não há previsão de voltar a receber a aplicação do inseticida. O trabalho foi suspenso no dia 17 de fevereiro, quando acabou o produto usado nas máquinas instaladas em 14 veículos.

O coordenador da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), ligada a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Alcides Ferreira, afirmou que a interrupção do fumacê prejudica o combate ao mosquito Aedes aegypti - que transmite dengue, zika e chikungunya. "O fumacê é uma força a mais, pois elimina o mosquito adulto. Mas o combate aos criadouros continua sendo feito".

No dia 26 de fevereiro, após enviar mil litros de inseticida vencido para Mato Grosso do Sul, o Ministério da Saúde emitiu uma nota sobre o Malathion, estendendo o prazo de validade para junho de 2016. O produto foi repassado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que no dia 1° de março afirmou ter ignorado a prorrogação do prazo de validade estabelecido pelo Ministério.

O inseticida estava vencido desde 30 de outubro de 2013, mas o Ministério prorrogou o prazo de validade afirmando ser indicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para Agricultura e Alimentação, “como medida para evitar desperdício de recursos públicos”. 

A aplicação poderia ser feita em pelo menos dez bairros de Campo Grande em apenas três dias, mas foi devolvido para a SESAinda se confirmação de envio, a previsão era de que um novo lote com 30 mil litros de inseticida fosse encaminhado para Mato Grosso do Sul a partir de hoje (9).

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