Sem futebol, mas com dança e escolinhas, clubes podem reabrir
Medidas de biossegurança e restrição de 70% da capacidade de lotação devem ser cumpridos
Após reunião entre dirigentes de clubes com o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), Luís Eduardo Costa, as sedes destes estabelecimentos recreativos, sociais e esportivos foram autorizadas a reabrir em Campo Grande. Atividades como o futebol e competições, porém, seguem proibidas.
O encontro que definiu a reabertura foi realizado na quinta-feira (23), com dirigentes do dirigentes de Rádio Clube, Estoril, AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), Associação Nipo Brasileiro e Tênis Clube.
Os clubes deverão seguir todas as regras de biossegurança já decretadas pelo município, bem como limitar a lotação das sedes a 30% da capacidade total.
Clubes com academias de musculação e ginástica deverão cumprir as normas para estes espaços e para profissionais de Educação Física. A distância mínima entre os praticantes de determinada atividade física deve ser de cinco metros, com área reservada de 20 metros quadrados para cada pessoa.
O uso dos aparelhos precisa ser individual, com higienização antes e depois do treino. Álcool em gel 70% e toalhas descartáveis são itens indispensáveis nestes locais.
As escolinhas estão autorizadas a funcionar, desde que respeitem as medidas de biossegurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Segundo exemplificou Costa, uma aula de futebol poderá ser realizada, desde que sem treinos coletivos e sem contato físico incentivado. A responsabilidade de manter o distanciamento entre os alunos é do professor.
O uso da piscina para treinamento também está liberado, mas não para atividades recreativas e coletivas. Dança de salão é permitida apenas entre pares comprovadamente da mesma família.
Restaurantes poderão funcionar, desde que mantida a distância mínima de dois metros entre as mesas e com serviço a la carte. Os salões devem estar arejados, com boa ventilação.
O município recomendou, mas não proibiu, que pessoas do grupo de risco à covid-19 - como idosos, hipertensos, gestantes e portadores de comorbidades - frequentem os clubes.
