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Capital

Servidores da saúde aprovam paralisação para 15 de maio

Categoria cobra da Prefeitura reajuste salarial e pagamento de adicional de insalubridade

Por Jéssica Fernandes | 09/05/2025 17:18
Servidores da saúde aprovam paralisação para 15 de maio
Funcionários do município seguram faixa durante assembleia da Sisem. (Foto: Sisem)

Servidores da saúde lotados em cargos da Prefeitura de Campo Grande aprovaram, em assembleia, uma paralisação para o dia 15 de maio, na próxima semana. A categoria reivindica reajuste salarial, redução da carga horária de trabalho e pagamento de adicional de insalubridade.

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Servidores da saúde municipal de Campo Grande aprovaram paralisação para o dia 15 de maio. Reivindicam reajuste salarial, redução da carga horária e pagamento de adicional de insalubridade. A paralisação pode afetar UBSs, UPAs e outros serviços de saúde.O Sindicato dos Servidores Municipais (SISEM) aguarda negociação com a Prefeitura até quinta-feira. Caso as reivindicações, que incluem a regulamentação da jornada de 30 horas para farmacêuticos e a adequação do adicional de insalubridade, não sejam atendidas, a paralisação será mantida. Assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, entre outros, participam do movimento.

A paralisação deverá afetar o funcionamento das UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outros serviços públicos da área da saúde.

Em entrevista à reportagem, o presidente do SISEM (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Willian Freitas, informou que ainda não há estimativa de quantos profissionais devem aderir ao movimento. No entanto, ressaltou que a paralisação poderá ser suspensa caso a Prefeitura atenda às reivindicações da categoria.

“Nós vamos ver para quinta-feira caso a prefeita não nos chame para conversar. Nós sempre damos um prazo, ela fazendo uma proposta concreta, nós chamamos uma assembleia. Se aceitarem, tranquilo, senão continua o movimento”, pontua.

Participam do movimento profissionais como assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, profissionais de educação física, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

Algumas das reivindicações são específicas para determinados cargos. No caso dos farmacêuticos, por exemplo, o pedido é pela formalização da jornada de 30 horas semanais. "A gente tem uma lei, é para regulamentar isso e não ficar só na conversa”, completa o presidente.

O adicional de insalubridade, por sua vez, é um benefício pago a trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais. Nem todas as categorias da saúde que atuam no município recebem esse valor, sendo a adequação desse pagamento mais uma das demandas do movimento.

A reportagem questionou a Prefeitura de Campo Grande sobre a possibilidade de abrir diálogo com os profissionais da saúde para discutir as reivindicações da categoria. Também foi perguntado como será garantido o atendimento à população nas unidades de saúde no caso de paralisação. Até o fechamento desta matéria, no entanto, não houve retorno. O espaço segue aberto.

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