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Cidades

Com pacto, MS pode aderir a sistema único de ocorrências policiais

Nyelder Rodrigues e Ricardo Campos Jr., de Bonito | 18/08/2016 20:37
Integração também do sistema de registro de ocorrências e consultas está em estudo (Foto: Alcides Neto)
Integração também do sistema de registro de ocorrências e consultas está em estudo (Foto: Alcides Neto)

A assinatura do Pacto Interestadual de Segurança Pública entre membros do Fórum de Governadores Brasil Central pretende integrar as ações de segurança pública de seis estados e estuda até a unificação do sistema de registro de ocorrências e consultas policiais entre os integrantes do pacto.

A informação é do presidente do pacto e secretário de Justiça e Segurança Pública de Goiás, José Eliton, que também é vice-governador. "Mato Grosso do Sul tem o Sigo, Goiás tem o dele, cada um tem o seu. Hoje vamos começar a discutir estratégias para compartilhar esses sistemas", afirma Eliton.

Segundo o secretário goiano, se a ideia de criar uma plataforma unificada for tocada à frente, ela deverá contar analisar quais os melhores instrumentos de cada sistema para auxiliar na implantação da nova plataforma.

Além desta unificação, as estratégias de segurança públicas também serão tratadas em um comitê superior, em Brasília (DF), e subcomitês, que farão a análises de questões regionais. Na célula de inteligência na capital federal, haverá representantes de todos os estados integrantes do pacto.

"A partir deste pacto é possível que os executivos dos respectivos estados chamem em situações circunstanciais intervenções em determinados casos", explica Eliton, apontando ainda que cada secretário estadual de Segurança terá a missão de estabelecer os alvos das operações.

Presidente do pacto, José Eliton (em pé) é secretário de Segurança e vice-governador de Goiás (Foto: Alcides Neto)
Presidente do pacto, José Eliton (em pé) é secretário de Segurança e vice-governador de Goiás (Foto: Alcides Neto)

Um exemplo de como funcionaria as ações seria a atuação de uma quadrilha de Goiás descoberta em Mato Grosso do Sul com atuação em Maracaju. Para coibir a ação destes bandidos, as informações obtidas regionalmente seriam repassadas para o núcleo conjunto definir a estratégia a ser tomada.

Fronteiras - José Eliton ainda explica que as ações na fronteira extrapolam a competência de um pacto interestadual, pois é necessária a participação das forças de segurança de outros países e apenas entidades do Governo Federal tem competência para exercer ações internacionais.

"Por isso também é importante a participação do Ministério da Justiça neste pacto, para que participe do desenvolvimento de políticas de fronteiras e tratar das relações internacionais", frisa o vice-governador de Goiás.

Há duas semanas, já foi instalado um subcomitê que analisa e viabiliza planos táticos entre Mato Grosso do Sul e Goiás - outros estados também estão organizados em subcomitês com dois integrantes. A situação local é checada pelo grupo, definindo as primeiras metas e ações para estas regiões.

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