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Cidades

Com síndrome rara, bebê precisa de apoio para custear medicamentos

Bebê nasceu com má formação e precisa de fazer cirurgias em diversas partes do corpo.

Anahi Gurgel | 27/08/2018 18:30
Bebê de 1 ano e 2 meses nasceu sem braços e perninha e precisa de complemento que custa até R$ 2,2 mil por mês. (Foto: Direto das Ruas)
Bebê de 1 ano e 2 meses nasceu sem braços e perninha e precisa de complemento que custa até R$ 2,2 mil por mês. (Foto: Direto das Ruas)

O que Rhyshard tem de sorridente, tem de batalhador. Chama a atenção a alegria desse bebê de 1 ano e 2 meses que nasceu com uma síndrome rara e precisa de suporte para custear medicamentos e tratamentos. Enquanto não consegue na Justiça a decisão para ter acesso a benefícios, a família - que sobrevive com um salário mínimo - realiza campanha para bancar os custos com o filho, que passam dos R$ 3 mil.

Thaynara Gomes, 23 anos, é uma guerreira. O filho caçula nasceu com a chamada Tetra Amélia. Ele não tem braços nem pernas, foi diagnosticado com hidrocefalia, epilepsia, macrocrania e precisa fazer cirurgias em várias partes do corpo.

A mãe gasta cerca de R$ 3,2 mil por mês, sendo R$ 2,2 mil somente com complemento alimentar. “Cada lata do produto custa R$ 179 e ele precisa de doze por mês. Na cidade somente um lugar vende, mas é mais caro. Compro tudo na internet, para economizar”, diz.

Com suporte de um advogado que se comoveu com a situação e ofereceu seus serviços, ela entrou na Justiça para conseguir ter acesso a recursos e medicamentos.

“Tive que judicializar em abril deste ano e até agora nada. Também aguardo decisão da Justiça para conseguir Loas [Orgânica da Assistência Social], desde julho do ano passado”, relata.

Para incrementar a renda, ela faz e vende bolos e biscoitos nas ruas do Bairro Aerorancho, onde mora. Ela vai a pé, de ônibus, como pode, e sempre com o pequeno Rhyshard no colo. “Tenho outro filho, de 5 anos, e meu marido recebe um salário mínimo. Tem que correr atrás", diz.

Familiares e amigos organizam campanhas para arrecadar recursos. "O problema é que muita gente não aceita a condição do meu filho, mas não paramos de lutar", afirma, divulgando um almoço beneficente que será realizado no dia 23 de setembro, na Colônia Paraguaia.

Quem quiser ajudar a família pode entrar em contato pelo telefone (67) 9 9258-6788.

Abaixo, confira um vídeo que a mãe "coruja" fez do pequeno, todo concentrado com um "novo" brinquedinho. 

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