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Cidades

Greve tem conotação política e governo vai mostrar ilegalidade, diz Azambuja

Paralisação é em protesto a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal

Yarima Mecchi e Mayara Bueno | 08/03/2017 11:58
Governador Reinaldo Azambuja. (Foto: Helio de Freitas)
Governador Reinaldo Azambuja. (Foto: Helio de Freitas)

Os professores de Mato Grosso do Sul aderiram a paralisação nacional e devem começar uma greve no próximo dia 15. Contrário ao movimento, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse nesta quarta-feira (8) que o ato tem cunho político e não há motivos para os docentes fazerem paralisações.

"É mais com cunho político do que com argumentos, mas é o direito deles. O governo tem o papel de mostrar que é ilegal e vamos dialogar para evitar", disse Azambuja.

O chefe do Executivo Estadual destacou que os professores têm de pensar nos alunos primeiro para não prejudicar o ano letivo. Os profissionais estão protestando por causa da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287/16, a Reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal.


O secretário de governo, Eduardo Riedel, ressaltou a afirmação do governador e destacou que vai buscar o diálogo com a categoria, mas caso não tenha acordo vai analisar outras medidas para barrar a greve.


"Eles têm o melhor salário do Brasil, não tem motivo para greve. Certamente vamos tomar ações cabíveis. A primeira medida é pedir para que não façam, mas se tiver avanço vamos analisar outra medida. O principal é manter o diálogo", disse.

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