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Interior

“Ela me jogou na rua, colheu o que plantou”, diz assassino de médica

Para justificar crime, Rafael dos Santos disse que largou sua vida em São Paulo para cuidar de Nislaine, mas ela o abandonou “depois que começou a ganhar R$ 30 mil por mês”

De Dourados | 15/12/2016 11:37
Rafael foi preso ontem à noite no Paraguai (Foto: Léo Veras/Porã News)
Rafael foi preso ontem à noite no Paraguai (Foto: Léo Veras/Porã News)

O corretor imobiliário Rafael dos Santos, 35, confessou que matou a médica Nislaine Colman Benites, 31, com quem foi casado durante seis anos. “Ela me jogou na rua”, afirmou. O crime ocorreu ontem de manhã em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande e o homem fugiu para o Paraguai, mas foi preso pela polícia do país vizinho e será entregue ainda hoje a policiais brasileiros.

Em entrevista a radialistas de Pedro Juan Caballero, para onde foi levado após ser preso em uma estrada na região de Bella Vista Norte, Rafael disse que a ex-mulher, com quem teve uma filha, o abandonou depois que se formou em medicina e começou a ganhar R$ 30 mil por mês. Ouça abaixo a entrevista completa de Rafael dos Santos.

“Ela colheu o que plantou. Ela não podia ter feito o que fez comigo. Eu larguei minha vida em São Paulo, minha outra filha, para cuidar dela, para termos uma filha”, disse o assassino confesso.

Dinheiro – Rafael afirmou que a mulher o expulsou de casa e confessa ter praticado o crime depois de descobrir que Nislaine estava namorando um enfermeiro com quem trabalhava. Alega que ficou sabendo que a ex estava com outro há dois dias. “Ela mesmo confirmou, me jogou na rua com três malas e 300 reais no bolso”, afirma o homem.

“Depois que ela começou a ganhar R$ 30 mil por mês eu não era mais um bom homem, me humilhava porque eu não ganhava como ela ganhava. Enquanto eu cuidava da casa o dinheiro era nosso, depois que ela começou a ganhar era só dela”, afirmou Rafael.

Perguntado se está arrependido de ter executado a ex-mulher com três tiros, Rafael afirmou: “Eu sinto muito, mas ela plantou e ela colheu”. (Colaborou Léo Veras, de Pedro Juan Caballero)

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