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Interior

Acusado de matar major tem 31 anos e passagem por tráfico de drogas

A vítima estava em frente ao hotel, quando o suspeito teria o abordado pelas costas e desferido um golpe de faca no tórax

Viviane Oliveira | 16/04/2019 08:33
Suspeito foi preso na noite de ontem por equipes da Polícia Civil (Foto: reprodução/Facebook)
Suspeito foi preso na noite de ontem por equipes da Polícia Civil (Foto: reprodução/Facebook)

Foi identificado como Bruno da Rocha, de 31 anos, o homem que matou o major da reserva do Exército, Paulo Settervall, 57 anos. O crime ocorreu por volta das 21h30 do último domingo (14), em frente ao Hotel CLH Suítes, onde a vítima estava hospedada com a esposa, em Bonito.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a vítima estava em frente ao hotel, quando o suspeito teria o abordado pelas costas e desferido um golpe de faca na região torácica esquerda. O corpo do major está sendo velado desde as 21h de ontem (15) no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande. 

Durante as investigações, testemunhas contaram que Bruno havia cometido o crime e indicaram o endereço da casa dele. No quintal da residência, a polícia encontrou peças de roupas ainda em chamas. A mãe do suspeito confirmou aos investigadores que seu filho havia acabado de passar pelo local e estava extremamente agitado.

A ex-mulher de Bruno, identificada apenas como Ramoninha, contou aos policiais que na tarde de domingo os dois haviam brigado e que o ex estava muito nervoso e alterado. Bruno saiu de casa e voltou à noite armado com uma faca pequena. Aparentemente, segundo a mulher, estava fugindo de alguma coisa. Ele não disse nada e novamente saiu de casa.

No outro dia, investigadores foram até a casa de parentes do suspeito. Eles afirmaram que o homem havia passado por lá, confessado o crime e afirmando que estava com medo da polícia o capturar. Bruno tem passagem pela polícia por desacato e ameaça. Ele responde a processo por tráfico de drogas e agora foi autuado por homicídio qualificado. 

No Facebook, o homem oferece serviços de pintura residencial e de portões. Um colega que trabalhava com o suspeito há pouco mais de 1 mês contou à reportagem que não via Bruno desde sábado. "Ele é uma pessoa fechada, quase não falava de sua vida pessoal. Só sei que tem filhos, mas não é casado". 

Segundo o delegado Gustavo Henriques Barros, responsável pelo caso, o suspeito foi preso na madrugada desta terça-feira (16) escondido num bairro da cidade. “Ele será ouvido nesta manhã. Ainda não foi esclarecido o motivo do crime”, disse a autoridade policial. A Polícia Civil fará uma coletiva de imprensa na Capital para divulgar informações sobre o caso.

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