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Interior

Com aprovação da Câmara, Dourados passa a integrar consórcio de vacinas

Dourados está entre os mais de 1,5 mil municípios que participam do consórcio

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 15/03/2021 21:51
Prefeito Alan Guedes sancionou Projeto de Lei  que integra o município no consórcio para a compra de vacinas contra Covid-19. (Foto: Valdenir Rodrigues)
Prefeito Alan Guedes sancionou Projeto de Lei  que integra o município no consórcio para a compra de vacinas contra Covid-19. (Foto: Valdenir Rodrigues)

Dourados, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, agora está entre os mais de 1,5 mil municípios que participam do consórcio para compra de vacinas contra a covid-19, diretamente com os laboratórios. O projeto de lei sobre o ingresso na iniciativa foi aprovado pela Câmara de Vereadores em regime de urgência e sancionado pelo prefeito Alan Guedes (PP), nesta segunda-feira (15).

 “A lei permitirá que o município esteja apto a aderir oficialmente ao consórcio, agilizando essa busca pelas vacinas. Estamos no pior momento da pandemia e é hora de continuar batalhando para vacinar nossa população, pois são centenas de douradenses sofrendo, hospitais lotados e tantas dificuldades geradas”, ressaltou o presidente da Câmara, Laudir Munaretto (MDB).

De acordo com Alan Guedes, o ingresso no consórcio vai facilitar a compra dos imunizantes, já que o Governo Federal tem apresentado dificuldades na aquisição das doses. “Essa possibilidade de compra será́ fundamental para acelerarmos o processo de vacinação, uma vez que a imunização é nossa principal arma no combate à Covid-19”, comentou.

O consórcio para compra de vacinas contra o Covid-19 está sendo liderado pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos) e tem como proposta complementar o Plano Nacional de Imunização (PNI), caso este não consiga suprir a demanda nacional. O consórcio tem o objetivo de comprar vacinas, medicamentos, insumos e equipamentos ligados à saúde.

"De acordo com o PNI, em vigência desde 1973, a obrigação de adquirir imunizantes para a população é do governo federal. No entanto, diante da situação de extrema urgência em vacinar brasileiros e brasileiras para a retomada segura das atividades e da economia, o consórcio público, amparado na segurança jurídica oferecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), torna-se uma possibilidade de acelerar esse processo", divulgou a Frente Nacional de Prefeitos.

A FNP informou que as cidades que manifestaram interesse no consórcio precisam, obrigatoriamente, de um projeto de lei aprovado por suas respectivas Câmaras até a próxima sexta-feira (19). Esse trâmite é obrigatório para que os municípios possam participar da Assembleia Geral de instalação do consórcio, que será próximo dia 22 de março.

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