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Interior

CRM cassa diploma de médico acusado de mutilar pacientes

Elverson Cardozo | 19/03/2012 17:28

Pedido de pena máxima ainda deve ser encaminhada ao Conselho Federal de Medicina

Uma das vítimas do médico Alexsandro de Souza. (Foto: Marcelo Victor)
Uma das vítimas do médico Alexsandro de Souza. (Foto: Marcelo Victor)

O CRM (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) decidiu, por unanimidade, aplicar pena máxima ao médico Alexsandro de Souza, acusado de mutilar pacientes durante cirurgias plásticas. Alexsandro teve o diploma profissional cassado durante julgamento no último final de semana.

“Consideraram que ele desatendeu o código de ética médica”, explicou o advogado do conselho, André Borges. Além da cassação do diploma, Alexsandro continua impedido de exercer a medicina porque teve a interdição cautelar renovada pelo CRM.

Segundo o advogado, em 30 dias o pedido de cassação será encaminhado ao CFM (Conselho Federal de Medicina), que vai aprovar ou não a decisão do órgão regional.

“O CRM vai dar outras informações quando o pedido for confirmado pelo CFM”, completou o advogado.

Interdição cautelar – Desde 2010, Alexsandro de Souza está impedido de exercer a medicina. O médico é acusado de ser o responsável pela morte de uma jovem de 24 anos, ocorrida após uma cirurgia de lipoaspiração em junho de 2008, em Fátima do Sul.

Alexsandro responde a um processo criminal e outro administrativo junto ao CRM/MS, que corre em segredo de justiça. A especialidade do médico é cirurgia geral.

Cirurgião geral - Mesmo sem permissão, Alexsandro começou a realizar cirurgias plásticas em 2007. Além de Fátima do Sul, ele atuava nos municípios de Naviraí, Juti e Dourados.

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