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Interior

Em Vicentina, funcionários de frigorífico iniciam testagem em massa para covid

Boletim municipal contabiliza 22 casos confirmados da doença; testagem em massa será feita na região da Grande Dourados

Silvia Frias | 29/05/2020 09:55
Testagem começou em Vicentina e, à tarde, em dois distritos (Foto: Everton Ricardo/prefeitura)
Testagem começou em Vicentina e, à tarde, em dois distritos (Foto: Everton Ricardo/prefeitura)

A prefeitura de Vicentina, município 251 quilômetros de Campo Grande, iniciou hoje a coleta para exame do novo coronavírus (covid-19) de todos os funcionários da JBS/Seara de Dourados e que residem na cidade. Serão três postos de atendimento que irão atender ainda mais dois distritos.

Pelo boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Vicentina está com 17 casos confirmados da doença, mas os dados municipais já indicam infecção de 22 pessoas residentes na cidade

A preocupação das autoridades sanitárias é justamente o frigorífico em Dourados, que reúne trabalhadores de vários municípios no entorno. Por isso, em acordo com a empresa, foi iniciada a testagem em massa dos 4,2 mil funcionários.

Coleta será custeada pela JBS (Foto: Everton Ricardo/prefeitura)
Coleta será custeada pela JBS (Foto: Everton Ricardo/prefeitura)

A direção da empresa se comprometeu a testar todos os funcionários e os familiares dos que apresentarem resultado positivo para covid-19.

Em Vicentina e nos distritos de Vila Rica e São José, são 113 moradores que vivem nessas localidades e trabalham na empresa. Porém, parte do grupo já foi testado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Hoje de manhã, a partir das 8h, a testagem foi aberta na Academia da Saúde, na praça Arlinda Lopes Dias, voltada para os residentes em Vicentina; às 13h serão testados os que residem nos dois distritos.

A testagem em massa inclui, ainda, os municípios de Dourados, Fátima do Sul, Itaporã, Douradina e Rio Brilhante.

 A planta é fonte de preocupação por causa da dinâmica de trabalho que facilita o contágio em massa pela doença em situação de pandemia. Além do ambiente refrigerado, proximidade de trabalhadores nas estações e muito barulho - que faz com que o operário precise gritar e, assim, aumente a projeção das gotículas de saliva que transportam o vírus -, as trocas de turno chegam a aglomerar 1,5 mil pessoas.

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