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Interior

Festival América do Sul terá R$ 2,4 milhões da Lei Rouanet

O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Cultura e Cidadania, Athayde Neri

Lucas Junot | 24/06/2017 15:25
O festival, este ano, a princípio ocorrerá em novembro, como no ano passado (Foto: Divulgação)
O festival, este ano, a princípio ocorrerá em novembro, como no ano passado (Foto: Divulgação)

Este ano, a décima quarta edição do Festival América do Sul Pantanal, em Corumbá – a 419 quilômetros de Campo Grande – será organizado pela primeira vez com recursos financeiros captados via Lei Rouanet – a lei federal de incentivo à cultura. O Estado conseguiu incluir o festival no Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura), do Ministério da Cultura, assegurando estimativa de investimentos de R$ 2,4 milhões.

O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Cultura e Cidadania, Athayde Neri, que representa o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nos festejos do Banho de São João, tradicional manifestação cultura da região, que seguem até este domingo (25).

“Esta captação de recursos pela Lei Rouanet nos permitirá realizar um grande festival, retirando um pouco dos ombros do Estado e do Município essa responsabilidade de disponibilizar recursos próprios em tempos de crise, e também pensar em um evento realmente de construção dessa ponte com a América do Sul”, disse o secretário.

Athayde Neri adiantou que está sendo definida a data do festival com a prefeitura de Corumbá, que a princípio ocorrerá em novembro, como no ano passado. “Vamos preparar um festival diferente, que não será apenas cultura, mas com seminários, como fizemos no Festival de Bonito, para discussão política, das questões dos negros, dos indígenas, LGBT, a economia criativa, sobretudo, os grandes temas envolvendo a nossa fronteira”, acrescentou.

Segundo o secretário, a nova formatação do festival também buscará agregar a cultura pantaneira, considerando que o evento é um grande momento para mostrar ao Brasil e ao mundo o que representa este bioma, sua biodiversidade e sua gente, bem como o valor histórico de Corumbá, que já foi um dos maiores centros comerciais do continente.

Tombamento - Neri também anunciou que o Conselho Estadual de Cultura aprovou o processo de tombamento imaterial da Igreja Nossa Senhora da Candelária, inaugurada em 1885.

Com o tombamento, além de preservar um monumento religioso da padroeira da cidade e que faz parte de lendas ainda cultivadas pela população local, envolvendo o idealizador da catedral, o padre Frei Mariano, o Estado e Município poderão captar recursos, via fundos de apoio à cultura, para as obras de restauração da estrutura da igreja.

O secretário adiantou que o Estado busca recursos para recuperar a parte elétrica da igreja, bem como a restauração da Casa do Artesão, em Campo Grande, e o prédio do Castelinho, em Ponta Porã. A restauração do prédio da Igreja Nossa Senhora da Candelária também conta com verbas do PAC Cidades Históricas e da Prefeitura de Corumbá.

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