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Interior

Fibria nega irregularidade trabalhista e diz que não foi notificada pela Justiça

Caroline Maldonado | 19/06/2014 11:53

Alvo de uma ação do MPT (Ministério Público do Trabalho), a fábrica de celulose Fibria, se defende das acusações de irregularidades trabalhistas e diz que não recebeu notificação sobre a ação judicial. A empresa, produtora de celulose branqueada de eucalipto, tem indústria em Três Lagoas, município a 338 quilômetros de Campo Grande.

Em nota, divulgada pela assessoria de imprensa, a Fibria afirma que “segue rigorosamente a legislação vigente, além de atuar com as melhores práticas de mercado em sua operação florestal”.

O MPT quer que a empresa seja condenada a pagar R$ 20 milhões por precarização das condições de trabalho dos empregados contratados para as atividades de silvicultura, viveiros e colheita, em Três Lagoas. Segundo o órgão, os empregados terceirizados não têm os mesmos direitos e benefícios concedidos aos empregados contratados diretamente pela empresa.

Na ação, o MPT afirma que a investigação aponta remunerações diferentes para trabalhadores que executam as mesmas funções, além de prorrogação da jornada, limitação de intervalos e ausência do cômputo das horas de percurso.

O órgão pede a concessão de liminar para que, no prazo máximo de 180 dias, sejam contratados empregados para a execução das atividades de florestamento e de reflorestamento de madeira de eucalipto para a produção de celulose, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Caso a empresa seja condenada pela Justiça, o MPT quer ainda que os atuais contratos com previsão de prestação de serviços sejam rescindidos, no prazo de até 180 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

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