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Interior

Grupo de 34 paraguaios é libertado de escravidão em Itaquiraí

Um dia antes, em Naviraí, prostitutas eram mantidas na mesma situação

Nadyenka Castro | 02/03/2013 10:05
Alojamento onde paraguaios dormiam. (Foto: Divulgação)
Alojamento onde paraguaios dormiam. (Foto: Divulgação)
Trabalhadores atuavam na colheita de mandioca. (Foto: Divulgação)
Trabalhadores atuavam na colheita de mandioca. (Foto: Divulgação)

Trinta e quatro paraguaios foram libertados de trabalho análogo à condição escravo, nessa sexta-feira, em Itaquiraí, a 410 quilômetros de Campo Grande, e um brasileiro foi preso. A ação é resultado de trabalho conjunto do Ministério do Trabalho e Emprego e da PF (Polícia Federal), em Naviraí.

De acordo com a PF, os paraguaios pernoitavam em um alojamento em Naviraí e eram levados, de ônibus, no início da manhã, para a fazenda Dois Meninos, em Itaquiraí. Eles passavam o dia na colheita de mandioca e, no começo da noite, voltavam também de coletivo, para o local onde dormiam.

Os trabalhadores eram divididos em dois alojamentos, onde havia algumas beliches e nenhum outro móvel. Era apenas um banheiro para todos os homens e não tinha espaço nem colchão suficiente para todos, sendo que alguns dormiam do lado de fora.

Os paraguaios eram submetidos à jornada exaustiva, condições degradantes e tinham que pagar pela alimentação pelos equipamentos de segurança. Todos eram contratados no Paraguai, por um aliciador, serviço chamado de ‘gato’.
Um brasileiro foi preso em flagrante. A identificação não foi divulgada pela Polícia Federal.

Prostituição – Na última quinta-feira, seis mulheres, sendo cinco paraguaias e uma brasileira, foram libertadas de um prostíbulo. O dono do local, um paraguaio, foi preso em flagrante por tráfico internacional de pessoas. A esposa dele foi indiciada pelo mesmo crime.

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