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Interior

Prefeitura investigada afirma que rescindiu contrato com fornecedor de merenda

Operação investiga fraude na licitação e sobrepreço de refeição escolar em municípios da região de fronteira

Gabriel Neris e Helio de Freitas | 06/02/2020 16:14
Prefeitura investigada afirma que rescindiu contrato com fornecedor de merenda
Pacote com dinheiro apreendido durante operação (Foto: Divulgação)

Alvo de operação da PF (Polícia Federal) nesta quinta-feira (6), a Prefeitura de Ponta Porã, distantes 323 km de Campo Grande, afirma em nota que aplica quase o dobro de recursos próprios na merenda escolar e que rescindiu o contrato com a antiga empresa fornecedora.

A Operação Tembi’u foi deflagrada pela PF com apoio da CGU (Controladoria-Geral da União) para investigar eventuais fraudes em licitações do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Ponta Porã e Amambai, na região de fronteira do Brasil com o Paraguai.

A nota assinada pelo prefeito Hélio Peluffo afirma que “a investigação analisa licitação de merenda escolar de 2016, gestão que não era de nossa responsabilidade, e também de 2017, ano em que assumimos a prefeitura”.

“A Prefeitura esclarece que rescindiu em 2017 o contrato com o antigo fornecedor de merenda escolar e, desde lá, vem investindo sistematicamente para garantir aos nossos alunos alimentos de qualidade e elevado teor nutricional. Prova disso é que além dos 57 pagos em média pelo governo federal através PNAE, a prefeitura aplica quase o dobro, cerca de R$ 1 de recursos próprios por aluno para, para oferecer uma merenda escolar de boa qualidade”, completa.

O prefeito de Amambai, Edinaldo de Melo Bandeira, disse que recebeu os investigadores “de portas abertas”. Cerca de 80 agentes da PF e servidores da CGU, com apoio do Exército, cumpriram 28 mandados de busca. Em nota, o prefeito afirma que “todas as compras seguem as normas de licitação pública, com fornecedores credenciados, dispondo de um almoxarifado central e mecanismos de controle de condições e validade”.

Durante entrevista coletiva, o superintendente da PF, Cleo Mazzotti, afirmou que a operação investiga fraude na licitação e sobrepreço que essas empresas e causaram prejuízo de quase R$ 2 milhões.

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