Seis municípios recebem unidades odontológicas móveis de R$ 3 milhões
Veículos vão atender áreas rurais, aldeias indígenas e comunidades isoladas
Seis municípios de Mato Grosso do Sul vai ganhar reforço no atendimento de saúde bucal com a chegada de UOM (Unidades Odontológicas Móveis). O investimento, que soma R$ 3.081.750,00, foi viabilizado junto ao Ministério da Saúde e vai garantir veículos totalmente equipados para levar tratamento odontológico a comunidades de difícil acesso.
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A entrega faz parte de um pacote nacional de 400 unidades anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (21), em Sorocaba (SP). Em Mato Grosso do Sul, a conquista foi articulada pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB).
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Cada veículo custou R$ 513,6 mil e funcionará como extensão das Unidades Básicas de Saúde, com cadeira odontológica completa, aparelho de raio-x, ar-condicionado e até gerador de energia.
As UOMs fazem parte do programa Brasil Sorridente e serão usadas para atender desde procedimentos básicos até, conforme a estrutura de cada cidade, serviços especializados como tratamento de canal e próteses dentárias.
Cidades - Em Antônio João, a unidade odontológica móvel vai atender famílias em assentamentos, no distrito de Campestre e em aldeias indígenas como Ñanderu Marangatu, alcançando aproximadamente 1,5 mil pessoas.
Em Aquidauana, o benefício será ainda maior: cerca de 20 mil moradores do Pantanal e de diversas aldeias, entre elas Taunay, Limão Verde e Morrinho, terão acesso aos serviços de saúde bucal.
No município de Caarapó, a unidade vai reforçar o atendimento odontológico em áreas rurais e comunidades indígenas. Já em Corumbá, o veículo será utilizado para ampliar a assistência em regiões de difícil acesso, onde o atendimento odontológico é escasso.
Em Porto Murtinho, a unidade será destinada às comunidades rurais mais isoladas, garantindo cobertura básica de saúde bucal. Por fim, em Ribas do Rio Pardo, a unidade dará suporte às equipes de saúde da família e também atenderá a população de rua e trabalhadores em alojamentos das zonas rurais, ajudando a reduzir a demanda reprimida.
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