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Cidades

Justiça nega liberdade a policial que matou colega

Redação | 15/04/2009 16:47

Réu confesso do assassinato, o investigador Cleideval Vasques teve liberdade provisória negada pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos.

O policial foi preso pela morte da colega de trabalho Elaine Yamazaki, de 35, na madrugada do dia 13 de março. Apesar da defesa ter apelado para o fato dele ser réu primário, com 20 anos de dedicação à Policia Civil, a Justiça decidiu negar a liberdade por considerar a materialidade e indícios de autoria do crime e o perigo, caso permaneça solto, de prejudicar a solução do caso.

O assassinato ocorreu na rua Primeiro de Julho, esquina com a avenida Salgado Filho, na Vila Carvalho. Elaine morreu após ser baleada no rosto.

A vítima voltava para casa, depois de sair da aula na Universidade Estácio de Sá, onde cursava Direito. No caminho foi abordada pelo policial que estava em uma motocicleta e pediu para Elaine parar o veículo.

Cleideval foi indiciado por homicídio doloso. Houve a constatação de que , alem de não dar chance de defesa à vítima, ele fugiu sem prestar qualquer socorro.

A acusação também sustenta crime por motivo fútil, porque segundo depoimento do próprio Cleideval, ele procurou Elaine porque queria "explicações" da

vítima sobre alguns recados deixados por ele na página dela no Orkut.

Na data do crime, o Campo grande News falou das mensagens trocadas pelos dois no Orkut. Cleideval mandava flores virtuais à Elaine que respondia ressaltando "amizade" entre os dois. O policial garante que mantinha um relacionamento amoroso com a colega, que era casada.

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