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Cidades

Polícia garante a pais dar resposta sobre Dudu até sexta

Redação | 18/03/2009 18:11

A família do menino Luiz Eduardo Gonçalves aguarda para esta semana o esclarecimento sobre o sumiço de Dudu. Os pais ouviram da Polícia Civil o compromisso de que até sexta o "Caso Dudu" será solucionado.

Na segunda-feira passada, os pais foram chamados para novamente detalhar qual roupa o menino usava há um ano, quando desapareceu no Jardim das Hortênsias, um depois da Polícia encontrar uma ossada, após escavações na saída para São Paulo.

A ossada de uma pessoa, com idade entre 9 e 13 anos, foi encontrada no terreno baldio em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Com roupas sujas de barro, policiais foram domingo ao IML (Instituto Médico Legal), provavelmente depois de terem retirado os ossos da terra.

Informações não confirmadas pela Polícia indicam que já existem pessoas presas por ligação com o caso, pelo menos três. Elas teriam indicado o local onde o corpo foi escondido.

A Polícia também não revela se o padrasto do garoto, José Aparecido Bispo da Silva, está preso. Desde de que Dudu sumiu, ele foi apontado como suspeito e a mãe da criança, Eliane Martins, explica que Cido, como era conhecido, foi visto várias nas imediações do museu, no mesmo local onde a ossada foi descoberto.

Relatório feito pelo 7º DP (Distrito Policial), que foi engavetado, apontava participação de Cido no caso. No documento, testemunhas afirmavam ter visto o padrasto sair de casa em uma bicicleta com um saco grande e de conteúdo desconhecido.

A mãe de Dudu também relatou que Cido havia feito ameaças, depois de que ela rompeu o namoro. No relatório, testemunhas confirma que ele teria dito que se vingaria.

Ainda conforme o relatório, um adolescente foi visto em um bar com Cido depois do suposto desaparecimento de Dudu. O caso é investigado pela (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), unidade policial que cuida de casos em que existem adolescentes envolvidos em crimes.

Luiz Eduardo Gonçalves tinha 11 anos quando desapareceu no Jardim das Hortênsias em 22 de dezembro de 2007. No início das investigações e até bem pouco tempo, o caso era apurado como desaparecimento.

No entanto, uma reviravolta na história deu-se quando a Deaij passou a apurar a possibilidade de um adolescente estar envolvido no crime. Desde então, a Polícia começou a tratar o caso como homicídio.

Para os pais, restam muitas dúvidas porque nada foi comunicado à família, que vive a angústia de um mistério que parece não ter fim.

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