ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 21º

Cidades

Reinaldo se reúne no dia 28 com BNDES e acordo pode garantir reajuste

Tentativa é de flexibilizar o pagamento à União e ter fôlego para aumentar salários

Osvaldo Júnior e Leonardo Rocha | 22/06/2017 14:43
Governador Reinaldo Azambuja, que se reúne na próxima semana com o BNDES (Foto: Arquivo)
Governador Reinaldo Azambuja, que se reúne na próxima semana com o BNDES (Foto: Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja se reúne na próxima quarta-feira (dia 28) com equipe do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na tentativa de repactuar débitos com a instituição financeira, uma das etapas para alongar a dívida com a União. Dessa situação depende a concessão de aumento salarial aos servidores.

O tempo do governo é relativamente curto – está agendada para o dia 3 do próximo mês (em menos de duas semanas) reunião com representantes dos funcionários para tratar do reajuste de salários.

A informação quanto ao encontro com o BNDES foi dada na manhã desta quinta-feira (dia 22) pelo deputado estadual Coronel Davi (PSC). Ele contou que solicitou do governo que realizasse o quanto antes a reunião com os servidores.

No entanto, o governo teria respondido que a antecipação não seria possível, devido à agenda com o BNDES. “O [Eduardo] Riedel [secretário de Governo] disse que há reunião marcada com o BNDES na próxima quarta-feira”, afirmou o deputado.

O governo tem dito que o aumento de salários – que, inicialmente, havia sido descartado – depende de certo equilíbrio fiscal proporcionado pela flexibilização no pagamento da dívida com a União. “Se der certo o governo estudará como pagar o reajuste. A medida vai melhorar o fluxo de caixa e vai dar para cobrir despesas”, disse o governador na semana passada, referindo-se ao alongamento da dívida com a União.

Acordo – A renegociação com o BNDES é um dos itens do acordo homologado em dezembro do ano passado para alongar a dívida com o governo federal. Caso os estados cumpram os itens do acordo poderão alongar o débito por 20 anos e suspender temporiamente o pagamento até recuperar o equilíbrio fiscal.

A reforma administrativa do governo estadual está entre as medidas de cumprimento deese acordo. Além disso, o Estado editou lei estabelecendo teto para os gastos.

Mato Grosso do Sul conta com descontos no pagamento de parcelas da dívida com a União desde janeiro deste ano. Na avaliação do governo, entretanto, esses descontos, embora sejam positivos, não agregam recurso novo aos cofres estaduais, porque a arrecadação está baixa.

Nos siga no Google Notícias