Filho de importante político brasileiro conseguiu transformar Richa em Rixa

Mário Sérgio Lorenzetto | 04/05/2015 08:17

Tonfa neles! O dia em que Beto Richa virou Beto Rixa.

Beto Richa, Governador do Paraná, é filho de José Richa. O Richa- pai, foi um importante político brasileiro. Prefeito, senador e governador cumpriu um papel importante na luta pela democratização do Brasil. Foi fundador do MDB, PMDB e PSDB. Também foi um incansável transformador da realidade dos mais pobres, desenvolvendo inúmeros projetos sociais. Sem dúvida, um grande democrata. No período em que José Richa militava na política, Darci Ribeiro construiu um pensamento que era o mantra da quase totalidade dos políticos democratas: "Fracassei em tudo que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver- se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestarei estar no lugar de quem me venceu". Era uma ode à educação. Sem dúvida o velho José Richa assinaria esse texto.

Corte histórico.
Centro Cívico de Curitiba. Aliás, Centro de Batalha. Mais de quatro horas de pancadaria brava. Sangue de muitos escorrendo, para deleite dos vampiros de Curitiba. A Tonfa da PM batendo sem parar nas "partes baixas" dos manifestantes-professores. A ordem era clara: "Tonfa neles!". O cacetete (tonfa) acertando pernas e partes indesejadas da anatomia. Ai!

É verdade. Os professores de Beto Richa não são os professores de José Richa. Os do tempo do Beto prosperaram, adquiriram direitos e levam uma vida de classe média. Mas tonfa neles era algo inadmissível na época do velho José Richa. Aquele pai que construiu um dos nomes mais respeitáveis no país da democracia teria muitas dificuldades de ver seu nome se converter em sinônimo de Rixa. José Richa, pai de Beto Rixa.

O que fazer com as empreiteiras do caso Lava-Jato?

A resposta rápida para muitos é: fechar as portas. Mas, há outros que estudam o artigo 64 da lei de recuperação judicial como a saída possível para o país. Desejam manter essas empreiteiras funcionando. Mas, calma. Os atuais gerentes e proprietários deixariam de ter poderes sobre elas. Como funcionaria essa alternativa, que conta com vários defensores no Superior Tribunal de Justiça? O Poder Judiciário nomearia um novo chefe, um executivo, para elas. Esse novo poderoso não prestaria contas para os antigos, envolvidos no Lava-Jato. Onde esse projeto está parado? Buscam um acordo em diversas instâncias da justiça, inclusive nos Estados onde estão as sedes delas.

Surpresa para muitos: Mato Grosso do Sul conta com elevado número de doutores.

Todo mundo sabe que o nível de desenvolvimento humano de um Estado depende, necessariamente, da qualidade da educação promovida por suas instituições. Essa relação fica ainda mais clara quando se realiza uma análise dos números da pós-graduação, ou seja, dos programas de mestrado e doutorado direcionados para aqueles que já possuem um diploma de graduação e realizam pesquisa acadêmica sobre um assunto específico.

Em números. A Alemanha tem uma taxa de 18,6 doutores por 100 mil habitantes e o Brasil conta com 1,4 doutores por 100 mil habitantes. A Alemanha exporta US$ 183 bilhões anuais em produtos com tecnologia de ponta e o Brasil, apenas US$ 8,8 bilhões. A distribuição dos doutores brasileiros não surpreende. Estão trabalhando no Sul, Sudeste e Centro- Oeste. Há poucos doutores no Nordeste, e no Norte eles praticamente inexistem.

O Distrito Federal tem a maior proporção de doutores, com 111,2 titulados por 100 mil habitantes. Ocupando a segunda posição com 76,7 doutores por 100 mil estão os gaúchos. Praticamente empatados com os gaúchos, os cariocas contam 76,2 doutores por 100 mil. E surpresa! O Mato Grosso do Sul conta com 66,9 doutores por 100 mil habitantes. Ocupamos o honroso quarto lugar. Estamos à frente de São Paulo, Paraná, Santa Catarina. Verdade seja dita, a distância do Mato Grosso do Sul para eles é pequena. Mas é imensa quando comparada com nossos vizinhos. O Mato Grosso conta apenas com 39,9 doutores por 100 mil e Goiás tem só 31,8.

Em 20 anos estaremos "virando picolés" em Marte.

A humanidade acalenta dois sonhos desde seus primórdios na Pérsia e na Grécia: vencer a morte e ser uma espécie interestelar. Quanto mais se conhecia sobre astronomia, mais crescia o fascínio por Marte. As manchas escuras seriam provas de rios caudalosos. A ideia mais criativa era a da existência de marcianos. Com direito a desenhos e filmes.

Viver em Marte será muito difícil (pelo menos para brasileiros acostumados ao sol tórrido). A temperatura média é de terríveis - 62 graus Celsius. No alto verão só chega a +21 graus. A maior parte do ano a temperatura chega, durante a noite, a -73 graus. Se não bastasse a baixíssima temperatura ainda teremos de nos acostumar a ser uma "bolinha de Ping-Pong". Vamos saltar sem parar. Marte só tem 38% da gravidade terráquea. Marte está muito distante da Terra, algo como 100 vezes a distância da Terra à Lua: são 40 milhões de quilômetros de distância entre a Terra e Marte.

Até agora foram enviadas 44 missões a Marte. Apenas um terço delas obteve algum sucesso. Mas, no momento, três sondas estão em sua órbita. Coletando informações sobre sua atmosfera. A mais importante foi a descoberta de gás metano em sua superfície, o que indicaria a presença de alguma forma de vida. E o mais importante: novas missões espaciais estão sendo desenhadas para levar a humanidade até Marte como a segunda moradia. Um dos homens mais ricos do mundo, Elon Musk, e o Google estão trabalhando nessa ideia.