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Em Pauta

Newton, Darwin, Einstein e os esquecidos dos conhecimentos

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/06/2022 07:00
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Estamos acostumados a pensar que a ciência moderna foi inventada na Europa, produto de grandes mentes como Nicolás Copernico, Issac Newton, Charles Darwin ou Albert Einstein. A ciência não é, nem nunca foi um empenho exclusivamente europeu. Mais do que qualquer outro ramo das atividades humanas, a ciência tem uma longa história de intercâmbio global.


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Os "Pais da Ciência" e seus antecessores.

Surpreendam-se, Copérnico se baseou em técnicas matemáticas tomadas de textos árabes e persas para escrever o seu "Sobre as revoluções dos orbes celestes". Quando Newton estabeleceu as leis do movimento, se baseou em observações astronômicas realizadas na Ásia e na África. A historieta da maçã não passa de uma lenda. Quando Darwin escreveu "A Origem das Espécies" estudou longamente uma enciclopédia chinesa do século XVI. E quando Einstein estudava a mecânica quântica, se inspirou em Satyendra Nath Bose, um físico da Índia.


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A dívida da matemática com Tombuctu, na África.

Fiquemos apenas com as origens do pensamento de Copérnico. Os estudos matemáticos desse polonês, que desenvolveu a teoria heliocêntrica - o sol está no centro, e não o planeta Terra - tem sua origem em astrônomos turcos que viajavam pelo Mediterrâneo. Esses turcos tinham conseguido uma epopeia: forjar uma combinação das matemáticas islâmicas com a de cristãos e judeus árabes. Mas esse conhecimento estava perdido. O único lugar do mundo onde estavam conservado era na riquíssima corte africana de Tombuctu. Ainda hoje, milhares de livros estão enterrados nas areias de Tombuctu, onde uma gigantesca universidade florescia com sua enorme biblioteca.

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