O tempo passa mais rápido à medida que envelhecemos

Parece que o tempo viaja à velocidade da luz para quem ultrapassou os 50 anos. E anda como se fosse uma tartaruga para quem tem 15. Essa sensação aterroriza os mais velhos porque sentimos como a vida escapa de nossas mãos e nos aproximamos da morte. À medida que envelhecemos passamos por raras novas experiências, por poucas primeiras vezes. Já não há o "primeiro dia da escola", as "primeiras férias com os amigos", o "primeiro dia no trabalho". Agora é só outro dia no escritório, outra manhã no supermercado, outra série da Netflix.

O relógio biológico freia o ritmo.

Com o passar da idade, o relógio biológico freia seu ritmo. É isso que nos dá a sensação de que o tempo exterior ao nosso corpo passa mais rápido. Quanto mais velhos somos, mais nos custa calcular quando passou um minuto sem olhar no relógio. Tendemos a acreditar que um minuto tarda mais a transcorrer.

As datas perdem importância.

Com a velhice, deixamos de prestar atenção às datas. Não nos centramos tanto em esperar nosso aniversário ou as férias. Passamos a estar mais dependentes do dia-a-dia. Do mesmo modo, o estresse e a sensação de que a vida está se acabando, contribui com a sensação de que o tempo passa mais depressa.

A vida é curta (ou pelo menos parece ser).

Outro fator importante é a relação entre o tempo passado e a idade. Para um menino de 5 anos, doze meses é 20% de tudo que já viveu. Para alguém de 40 anos, um ano é apenas 2,5%. Um exemplo tirado do jornal Washington Post esclarece algo surpreendente: esperar 24 dias para abrir o presente de Natal quando tínhamos 5 anos é proporcionalmente o mesmo que esperar um ano quando temos 54 anos de idade. A vida é curta? Faça as coisas agora!