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Em Pauta

OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo

Mário Sérgio Lorenzetto | 11/11/2017 09:45
OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo

A Organização Mundial de Saúde apresentou nesta semana um amplo estudo mundial sobre vários itens de saúde. O Brasil ocupa a melhor posição no quadro de consumo de cigarro. Entre os países pesquisados, os homens brasileiros estão fumando, em média, tão somente 10 cigarros por dia. As mulheres brasileiras fumam ainda menos: aproximadamente 6 a 7 cigarros por dia. Acompanham o Brasil nos ótimos índices de tabagismo o México e a Islândia. Na outra ponta do ranking, os países com maior consumo de tabaco, estão a Indonésia, Turquia e Grécia.

OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo
OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo
OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo

Brasil ocupa décimo terceiro lugar entre os países que menos ingerem bebida alcoólica.

Se o Brasil passou a ocupar o topo no ranking dos países com menor consumo de tabaco, a posição no consumo de bebidas alcoólicas é apenas razoável. Os brasileiros consomem, aproximadamente, pouco mais de 7 litros de bebidas alcoólicas por ano. Os campeões nesse quesito são a Indonésia, Turquia e Israel. Já os países onde as populações mais consomem bebidas alcoólicas são a Lituânia, Bélgica e Áustria.

OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo
OMS: Brasil consume menos tabaco no mundo

A saúde mental dos vegetarianos.

A Organização Mundial de Saúde com sua declaração alertando dos riscos de consumo de carnes processadas e carnes vermelhas incendiou um já antigo debate. O vegetarianismo é saudável? De fato, um pequeno, mas crescente número de pessoas não come carne por uma decisão voluntária e consciente. Em alguns países, como a Índia, a proporção da população vegetariana é muito elevada, superior a 35%, por razões culturais e religiosas. Nos países ocidentais, inclusive no Brasil, é muito pequena - entre 1% e 3% da população. Ainda assim, os vegetarianos sabem divulgar suas ideias e conquistam espaços significativos na imprensa.
Os estudos sobre a saúde dos vegetarianos mostram que geralmente eles têm bom estado físico. A explicação está no próprio indivíduo e não obrigatoriamente na decisão de não comer carne. Os vegetarianos raramente são obesos, bebem menos álcool e fazem mais exercício que os não vegetarianos. Todavia, há um âmbito diferente, menos comentado que é o da saúde mental.
Os últimos estudos assinalam que os vegetarianos têm um índice mais elevado de depressão, mais transtornos de ansiedade e mais transtornos sem uma causa orgânica que podem ser acompanhados por dor, inflamação, náusea e vertigem. Tudo isso sem uma causa aparente, sem ser possível, até agora, detectar a origem. A explicação não é conhecida. A nível biológico, os cientistas sabem que o estado nutricional pode afetar a função neuronal e a plasticidade sináptica que, por sua vez, podem influenciar os processos cerebrais causando transtornos mentais. Há uma clara evidência de que a carência de ácidos graxos de cadeia longa ômega-3 aumenta o risco de uma depressão maior. Como esse ácido graxo têm elevada quantidade em peixes, os vegetarianos terão deficiência em sua manutenção. Outra possibilidade para explicar os transtornos mentais em vegetarianos está na deficiência de vitamina B12. Os estudos são poucos conclusivos, mas há indicações de que a deficiência dessa vitamina pode aumentar o risco de depressão.
Outras possíveis explicações consideradas pelos cientistas estão nas características sócio-demográficas. Assim, os vegetarianos são majoritariamente mulheres, vivem em áreas urbanas e são solteiras. As três características somadas mostram uma correlação direta com a depressão e os transtornos de ansiedade.
Há sete estudos sobre a relação entre vegetarianismo e depressão. Só um deles mostra uma melhor saúde mental entre os vegetarianos. Foi realizado pela Arizona State University somente com um grupo de adultos da Igreja de Adventistas do Sétimo Dia.

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