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Economia

Com aumento da gasolina chegando, abasteça antes de ficar no prejuízo

Atualmente o preço do combustível varia de R$ 4,67 a R$ 4,99, mas subirá alguns centavos até a semana que vem, na Capital

Alana Portela | 27/01/2021 11:21
A bomba de combustível que abastece os veículos. (Foto: Marcos Maluf)
A bomba de combustível que abastece os veículos. (Foto: Marcos Maluf)

Com previsão de aumento, a gasolina vai ficar mais cara em Campo Grande. Isso porque ontem (26), a Petrobras anunciou o reajuste de 5% do preço nas refinarias a partir de hoje (27), em todo país. No entanto, alguns postos da Capital ainda não fizeram a mudança do valor.

Uma placa no teto do posto Ipiranga mostra o preço de R$ 4,79 da gasolina. (Marcos Maluf)
Uma placa no teto do posto Ipiranga mostra o preço de R$ 4,79 da gasolina. (Marcos Maluf)

No posto Aloy da Fernando Correa da Costa com a 14 de Julho, a gasolina está R$ 4,67, mas o gerente Valdemir Bento, 51, alerta para o possível aumento. “O patrão não costuma mexer, mas pode ser que aconteça de amanhã até a próxima segunda”, diz.

Com esse mais novo aumento, é preciso ficar atento e abastecer o quanto antes para não sair do prejuízo. O Campo Grande News recebeu um relato de uma leitora, que no último aumento, que não quis colocar gasolina e deixou o carro na reserva durante dois dias. No entanto, quando foi no posto, o preço já tinha subido e ela se arrependeu por não ter ido antes.

De dentro do carro, Willian Ferreira não esconde a insatisfação com o aumento do combustível. (Foto: Marcos Maluf)
De dentro do carro, Willian Ferreira não esconde a insatisfação com o aumento do combustível. (Foto: Marcos Maluf)

O professor Thiago Rodrigues, 30, aproveitou para abastecer hoje, mas não escondeu a insatisfação com o valor. “Um absurdo tendo em vista que não é só o aumento nas refinarias, sofremos também com ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do Estado, que é um dos mais altos do Brasil. Ficamos à mercê disso, infelizmente a gente precisa se locomover e o preço é tabelado na cidade. O jeito é trabalhar e sair o mínimo possível”.

A vendedora de carros, Rayane Fernandes, 31, também não gosta nada da ideia do aumento. “Tanto os impostos com relação as vendas, como a tarifa do combustível são exorbitantes. Hoje, no cenário que a gente tem, de perda de emprego, comércio fraco, não justifica um possível aumento. De dez em dez centavos, eles já chegaram numa taxa de quase R$5,00”.

Já o eletricista automotivo, Willian Ferreira, 37, a alternativa é trocar o carro pela moto. “Já está muito cara agora. Desse jeito, compensa andar de moto, pois o gasto é de R$ 30,00 por semana, enquanto o carro é R$30,00 por dia. Com o aumento, a conta muda”, destaca.

Numa pesquisa hoje de manhã pelo Centro, os preços continuavam os mesmos. Na unidade Faleiros, da Avenida Afonso Pena com a 13 de Maio, a gasolina comum custa R$4,79. No posto Petrobras, da 13 de Maio com a Fernando Correia, permanece R$4,67. Enquanto isso, na rua 26 de Agosto com a Calógeras, o posto Taurus mantém os R$ 4,63 e no Ipiranga R$ 4,79.

Já em alguns postos de bairros da cidade, o preço varia de R$ 4, 54 a R$ 4,99.

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