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Economia

Com R$ 460 milhões aprovados, fábrica da Petrobras em MS pode ser concluída

Obra está parada há dois anos e decisão final depende do presidente Michel Temer

Priscilla Peres | 19/12/2016 12:50
Obras de fábrica estão paralisadas desde novembro de 2014. (Foto: Perfil News/Arquivo)
Obras de fábrica estão paralisadas desde novembro de 2014. (Foto: Perfil News/Arquivo)

Logo após completar dois anos parada, a obra da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras em Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande, ganha a primeira chance real de ser concluída. O Congresso Nacional aprovou crédito de R$ 460 milhões para a estatal investir no empreendimento.

No fim da semana passada, o Senado aprovou 31 projetos de créditos orçamentários, entre eles o PLN 32/2016 no valor de R$ 845,5 milhões, para várias estatais. Possibilitando assim, a implantação de nova unidade de fertilizantes nitrogenados em Três Lagoas.

Os projetos seguem para sanção do presidente Michel Temer (PMDB), mas o senador Romero Jucá (PMDB/RR) adiantou que a conclusão de obras é uma prioridade da União. Agora, o governo de MS vai pedir para a bancada estadual que se comprometa em ajudar a aprovar a proposta.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck disse que a proposta “é extremamente salutar no âmbito de economia”. E afirma que o governo do Estado irá se manifestar diretamente ao presidente Michel Temer para que esse recurso seja aprovado e as obras concluídas.

"Com isso, vamos reativar um projeto estratégico para Mato Grosso do Sul e que está em sua fase final de construção”. O secretário destacou também a necessidade de apoio de toda a bancada federal para que seja sancionado o crédito.

A obra da Petrobras foi paralisada em novembro de 2014, com 82% concluída e mais de R$ 3 bilhões investidos. Até hoje, empresários do município e região amargam dívida de R$ 36 milhões deixada pelo consórcio construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e a Sinopec Petroleum.

Durante os dois anos, várias hipóteses de retomada foram cogitadas, como a venda de ativos e parceria com empresas privadas de fora do país. Em setembro, a Petrobras afirmou que pretende deixar a produção de fertilizantes nos próximos anos, sinalizando uma possível venda, mas sem novidades até agora.

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