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Economia

Em MS, homens ganharam em média 49% a mais que as mulheres em 2018

De 2012 (R$ 1.998) a 2018 (R$ 2.258), o rendimento médio real de todas as fontes teve crescimento de 13% no Estado

Gabriel Neris | 17/10/2019 16:27
Centro de Campo Grande, região onde circula trabalhadores todos os dias (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Centro de Campo Grande, região onde circula trabalhadores todos os dias (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Os homens tiveram renda média mensal de 49,2% acima das mulheres, em 2018, em Mato Grosso do Sul. Segundo a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), eles tiveram média de R$ 2.485, enquanto as mulheres receberam R$ 1.906 a cada 30 dias.

O rendimento mensal real de 1% da população mais rica foi de R$ 22,1 mil, em 2018, o que corresponde a 23,6 vezes o rendimento dos 50% que se encaixam com menores rendimentos (R$ 939,20) no Estado.

De 2012 (R$ 1.998) a 2018 (R$ 2.258), o rendimento médio real de todas as fontes teve crescimento de 13% no Estado. Já o índice de Gini, indicador que mede distribuição, concentração e desigualdade economia e varia de 0 (perfeita igualdade) e até 1 (máxima concentração e desigualdade), aumentou de 2017 para 2018 (de 0,441 para 0,460).

No Estado, o rendimento médio mensal real da população residente, proveniente de aposentadoria, aumentou 21,5% no ano passado (R$ 2.198).

O levantamento aponta ainda que 8,1% dos domicílios particulares recebiam, em 2018, recursos do Programa Bolsa-Família. O rendimento médio mensal domiciliar per capita dos beneficiários foi de R$ 445, aumento de 3,72%. Também houve aumento de 8% no rendimento médio mensal domiciliar per capita das famílias não beneficiárias do programa, saltando de R$ 1.422 para R$ 1.537.

A PNAD Contínua aponta ainda que o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas, R$ 2.765, era maior que os rendimentos observados para as pessoas pardas (R$ 1.775) e pretas (R$ 1.858).

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