Fórum reúne mais de 150 executivos para discutir perfil de liderança
Mais de 150 executivos participaram na manhã de hoje (19), em Campo Grande, de um fórum para discutir o perfil de presidentes de organizações e seus principais desafios no cenários competitivo cada vez mais globalizado. O evento reuniu lideranças locais e nacionais como o presidente da Accenture, empresa global de consultoria, Roger Ingold, o presidente do Grupo Pereira, dono da rede de supermercados Comper, que está entre as 10 maiores empresas brasileiras do setor, Beto Pereira, e o presidente da ADM (Archer Daniels Midland Company) do Brasil, empresa mundial de processamento de alimentos, Valmor Schaffer.
O fórum foi realizado pela organização não governamental Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio), que tem como sócios mais de 5 mil pequenas, médias e grandes empresas no país.
Para Shaffer, os debates são salutares ao setor e proporcionam o contato entre empresários de setores e locais diversos. 'Essa é uma oportunidade para que empresários enriqueçam e utilizem a filosofia empresarial de forma mais avançada e melhora a capacidade individual”, disse.
A empresa ADM do Brasil investirá na Capital U$$ 250 milhões (R$590 milhões) na construção do complexo de produção de proteínas de soja em Campo Grande. A previsão é iniciar a obra no o terceiro trimestre do ano e contratar 80 colaboradores.
Investir em recursos humanos, a partir de um olhar mais crítico, é, segundo o presidente do Grupo pereira, Beto Pereira, a forma evolutiva empresarial. “Os empresários precisam ter esse olhar mais crítico no sentido de investir em recursos humanos, acreditar e investir”.
Com o tema “O CEO (Chief Executive Officer) Equilibrista”, o fórum evidenciou também histórias de sucesso dos empresários que hoje estão à frente de grandes marcas. “Não adianta querer ser insular. É preciso interagir, contar histórias”, destacou o presidente da Accenture, Roger Ingold.
Sobre o mercado da consultoria no país, Roger disse que o setor está ligado à inovação e por isso não enfrenta problemas de grande mote. É um mercado que está sempre se movendo para área de inovação”. No entanto, ele afirma que quando investimento é escasso a atividade fica sob pressão. “Existe um ciclo de investimento, mas quando existe medo, a falta de confiança, até mesmo por causa da situação da economia do país, ou seja quando fica todo mundo parado, afeta o setor e a taxa de crescimento poderia ser maior”.