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Economia

Governo federal cortou em R$ 8,3 milhões repasses mensais à Capital

Redução se refere à redução média mensal das transferências neste ano

Osvaldo Júnior | 14/10/2017 09:35
Educação é uma das áreas mais afetadas pela queda de transferências de recursos federais (Foto: Anahi Gurgel)
Educação é uma das áreas mais afetadas pela queda de transferências de recursos federais (Foto: Anahi Gurgel)

Campo Grande recebeu 13% a menos de recursos do governo federal neste ano. Em números absolutos, o decréscimo médio mensal é de R$ 8,3 milhões, conforme dados do Portal da Transparência. As áreas mais afetadas são de ciência e tecnologia, educação e assistência social.

De acordo com o Portal da Transparência (www.transparencia.gov.br), as transferências de recursos federais a Campo Grande somou R$ 485,44 milhões neste ano (até setembro), o que corresponde à média mensal de R$ 53,938 milhões.

O valor médio mensal deste ano representa queda nominal (sem considerar as perdas inflacionárias) de 13% frente à média de 2016. Durante todo o ano passado, o montante foi de R$ 746,9 milhões, equivalentes a R$ 62,241 milhões por mês.

Em termos relativos, a área de ciência e tecnologia foi a mais afetada pela retração de repasse de dinheiro do governo federal. A queda é de 57% considerando os valores médios mensais, de R$ 309,852 mil no ano passado para R$ 132,81 mil em 2017.

Na educação e na assistência social, os recuos também expressivos, foram de 37% e de 27% respectivamente.

Os repasses médios mensais do governo federal à educação de Campo Grande foi de R$ 1,708 milhão em 2016 e de R$ 1,07 milhão em 2017. São R$ 638,42 mil a menos recebidos pela Capital mensalmente para investir em educação.

Entre essas transferências, está, por exemplo, a relativa ao PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). No total, as unidades escolares receberam R$ 1,284 milhão neste ano, correspondente à média mensal de R$ 142,66 mil. No ano passado, foram R$ 2,804 milhões, equivalentes à média por mês de R$ 233,67 mil.

Esse dinheiro é importantes para as escolas, pois é aplicado na melhoria da infraestrutura física e pedagógica, visando à elevação dos índices de desempenho da educação básica, conforme informa o próprio governo federal.

Na assistência social, a redução média por mês foi, em termos absolutos, de R$ 1,48 milhão, de R$ 5,36 milhões em 2016 para R$ 3,873 milhões neste ano.

A saúde também contabiliza perdas, embora relativamente menores. De R$ 31,943 milhões para R$ 30,807 milhões. A variação é de -3,55%. Ou, em números absolutos, são R$ 1,136 milhões a menos.

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