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Economia

Inflação recua e fecha o mês de julho em 0,33% em Campo Grande

O indicador foi o terceiro maior registrado este ano, porém menor que no mesmo período do ano passado

Ricardo Campos Jr. | 10/08/2018 12:08
Vitrine de loja de roupas no Centro de Campo Grande: seguimento contribuiu para inflação positiva em julho (Foto: Miriam Machado)
Vitrine de loja de roupas no Centro de Campo Grande: seguimento contribuiu para inflação positiva em julho (Foto: Miriam Machado)

A inflação recuou em Campo Grande e fechou julho em 0,33%. Segundo o Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp, o indicador anterior havia alcançado 1,17% ainda sob efeito da greve dos caminhoneiros, que teve uma elevação dos preços causada pelo desabastecimento.

O indicador foi o terceiro maior registrado este ano, porém menor que no mesmo período do ano passado, quando houve deflação de 0,27%.

Contribuíram para o aumento dos preços os produtos de vestuário, que registraram alta de 1,65%. Já os itens do grupo habitação tiveram aumento geral de 0,53% puxada pelos preços de produtos de limpeza. Entre os destaques de majorações estão: água sanitária (6,02%), sabão em pó (4,05%), lustra móveis (3,48%).

Já as despesas pessoais subiram 1,06%. Por outro lado, ficaram mais em conta os itens do grupo alimentação, que tiveram queda de 1,81% e do grupo educação, com deflação de 0,25%. Entre os itens com elevação estão: mensalidade de clube (7,73%), xampu (2,41%), sabonete (0,85%), entre outros.

A variação nos preços acumula alta de 2,44% durante o ano e de 4,05% nos últimos 12 meses, perto do teto do CMN (Conselho Monetário Nacional) de 4,5%.

Segundo o coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza, ainda é cedo para dizer com toda a certeza se a cidade fechará o ano abaixo da meta, embora seja provável que isso aconteça. Situações como o nível de desemprego e as altas taxas de juros praticadas no Brasil, o que provoca o endividamento da população e freia o consumo inclusive de alimentos, pode ajudar a controlar a inflação.

Por outro lado, as variações do dólar elevam o preço de importados, como o trigo, máquinas de alta precisão, eletroeletrônicos e gasolina. Esses fatores podem atrapalhar a manutenção dos indicadores dentro dos limites do CMN.

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