ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Nos mercados, campo-grandense faz fila para garantir churrasco e bebidas

Carnes e bebidas são os produtos mais procurados nos estabelecimentos. No Mercadão clientes fizeram fila para entrar antes do local abrir às portas

Izabela Sanchez e Mirian Machado | 31/12/2018 13:35
Clientes fazem fila para garantir a carne do churrasco no Mercadão (Foto: Henrique Kawaminami)
Clientes fazem fila para garantir a carne do churrasco no Mercadão (Foto: Henrique Kawaminami)

Filas logo no início da manhã já podiam ser vistas, do lado de fora, antes mesmo que o Mercado Municipal de Campo Grande abrisse as portas. No "Mercadão" e em outros supermercados, o corre-corre do consumidor no fim de ano é para garantir um churrascão e um réveillon regado à bebidas. Isso porque as carnes e as bebidas foram os produtos mais procurados na manhã desta segunda-feira (31).

Administrador do Mercadão, Daniel Amaral explicou que o natal já registrou movimento recorde. Para ele, o que mais surpreende é o público que busca as peixarias. O Mercadão só funciona até às 12h, afirma, mas se o movimento continuar forte, deve fechar mais tarde.

O açougueiro Paulo Vieira Chagas, 23, abriu o estabelecimento onde trabalha às 6h30 e já recebeu muitos pedidos logo no início. Da loja de carnes, os produtos mais pedidos são ponta de costela, que sai por R$ 21,80 o quilo e a maminha, que pode ser encontrada por R$ 25 o quilo.

O empresário Cristian Jean Saliba comprou um pernil para a ceia (Foto: Henrique Kawaminami)
O empresário Cristian Jean Saliba comprou um pernil para a ceia (Foto: Henrique Kawaminami)

Além das peças, a picanha e a linguiça de Maracaju também são apostas para o churrasco. “Mato Grosso do Sul é carne, carne, carne”, brinca o trabalhador.

Quem foi buscar o açougue logo cedo foi o casal Lídia Silveira, 62, e o marido Gilberto Silveira, 65. Os dois compraram um lagarto, carne bovina, para fazer recheado. Além disso, pretendem aproveitar a diversidade do Mercadão para comprar verduras.

O empresário Cristian Jean Saliba, 37, visitou o local em busca do pernil. “Como todo brasileiro, deixei para última hora e quase fico sem”, confessa. “Eu e minha esposa também vamos comprar frutas, bebidas e refrigerante”, conta.

Os pacus são a "prata da casa" na peixaria do Mercadão (Foto: Henrique Kawaminami)
Os pacus são a "prata da casa" na peixaria do Mercadão (Foto: Henrique Kawaminami)

Peixes, porque nadam para frente – Na peixaria de Clelber Linares, que também é presidente da Associação do Mercadão, a crença de que os peixes trazem prosperidade rendem, para ele, mais lucro. No local, o quilo do Pacu, peixe mais vendido, sai por R$ 15,90. Ali, essa espécie de peixe também é vendido assado e custa R$ 42,90.

O fluxo na peixaria é forte desde a sexta-feira (28). As vendas, conta ele, contaram com a facilidade do final de semana prolongado. Esse ano, relata, a data do natal e do réveillon ajudaram o comércio.

Patrícia Alves, tosadora, 32, comprou pacu e filé de tilápia para o almoço especial do primeiro dia do ano. Hoje, diz, a ceia de passagem de ano será o famoso churrasco. Os peixes, defende, não são comprados por superstição, mas sim porque a família “tem costume de comer peixes”.

Nos atacados, fila imensa de carros no estacionamento. É o caso do Atacadão da Avenida Costa e Silva, que funciona até às 18h, que tinha até fila para entrar. No local, carrinhos lotados de bebida, refrigerantes e fardos de cerveja.

Promotora de vendas, Cláudia Silva, 30, trabalha no Atacadão e aproveitou para garantir as compras onde trabalha. Do mercado, ela leva refrigerantes e cerveja. O réveillon é com a família, que vai comer churrasco. Ela afirma que, mesmo com muito movimento, o fluxo para pagar estava rápido.

Nos carrinhos, muita bebida (Foto: Henrique Kawaminami)
Nos carrinhos, muita bebida (Foto: Henrique Kawaminami)

A encarregada de pessoal Vera Lúcia Mendonça, 51, vai fazer pernil assado na ceia e no almoço do dia 1 de janeiro, vai comer churrasco. O motivo, explica, é para não ter muito trabalho. Ela foi comprar bebidas alcoólicas e refrigerantes.

O gerente do Atacadão, que pediu para não ser identificado, afirma que as mercadorias fortes desse réveillon são as carnes, as bebidas e as frutas. O movimento é mais intenso na hora do almoço, conta, mas volta a diminuir durante a tarde.

Muito espumante para o réveillon, bebida tradicional da passagem de ano (Foto: Henrique Kawaminami)
Muito espumante para o réveillon, bebida tradicional da passagem de ano (Foto: Henrique Kawaminami)

O supermercado Comper, na Rua Rui Barbosa, atende às 20h e também registra procura intensa por bebidas. A terapeuta ocupacional, 37, Gizele Mamoura, lotou um carrinho com vinho espumante. O motivo? O grupo de 100 pessoas da família, muitos vindos de fora, que se unem para a passagem de ano. A ceia vai ter arroz, chester, creme de milho, pernil e... churrasco.

Nos siga no Google Notícias