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Economia

Pesquisa aponta que geada na região sul de MS é pouco provável

Nesse período, milho safrinha está em desenvolvimento e congelamento das folhas pode causar danos às lavouras.

Ricardo Campos Jr. | 21/03/2018 10:00
Plantação de milho coberta por flocos de gelo em junho de 2016 (Foto: Aprosoja / arquivo)
Plantação de milho coberta por flocos de gelo em junho de 2016 (Foto: Aprosoja / arquivo)

Pesquisa feita pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) revela que são grandes as chances de não gear na região sul do estado em junho este ano. Caso o fenômeno ocorra, é provável que seja de intensidade fraca, havendo poucas chances de chegarem a alcançar nível moderado.

O sexto mês do ano é marcado pela transição entre o outono e inverno e as baixas temperaturas podem transformar o vapor da água existente no ar em cristais de gelo, que cobrem a vegetação. Isso pode danificar as plantações de milho safrinha, que nessa época ainda estão se desenvolvendo.

Conforme a Embrapa, termômetros abaixo dos 4°C já podem favorecer esse fenômeno de forma leve. Contudo, ele normalmente só atinge níveis mais severos, gerando mais prejuízos, quando a mínima fica abaixo de 1°C.

Historicamente, 24% dos registros de geada na região sul são feitos em junho. É ainda mais comum que esse congelamento ocorra em julho, mas nesse período as lavouras já estão prontas para colheita e por isso a preocupação é menor.

A Embrapa desenvolveu um sistema para prever com antecedência a ocorrência desse fenômeno, baseando-se nos dados de chuva medidos na estação agrometeorológica de Dourados e da temperatura na superfície do mar fornecidos por uma agência americana. Isso permite antecipar em pelo menos seis meses como será o inverno nas plantações.

Este ano, a temperatura mínima deve ser de 5ºC em junho. Com esse índice não ocorre geada, mas devido à margem de erro, pode ser que ela seja um pouco menor e favoreça uma geada leve.

A Embrapa alerta que esses dados são baseados nas medições feitas em Dourados. É imporque que os produtores considerem que os termômetros em suas cidades podem marcar valores diferentes, tanto para cima como para baixo.

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