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Economia

Projeto que incentiva produção de hortaliças cresce e vai atender 44 produtores

Priscilla Peres | 02/07/2017 19:45
Programa visa fomentar o setor e já conta com vários pedidos de adesão (Foto: Divulgação)
Programa visa fomentar o setor e já conta com vários pedidos de adesão (Foto: Divulgação)

Lançado há um mês e ainda em processo de formalização, o programa Rota do Sabor vai atender 44 pequenos produtores de Campo Grande. A ideia inicial era de profissionalizar 13 propriedades, mas outras 31 pediram para integrar a nova cooperativa.

A idade é prestar toda a assistência necessária aos produtores cooperados, para aumentar a produção até que seja suficiente para abastecer toda a rede municipal de ensino da cidade. A sede provisória da cooperativa será na Colônia de Férias da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande.

Após a formalização a cooperativa será incubada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e contará com o curso de Agronomia da Uniderp prestando apoio técnico para produção. Nos primeiros três meses, as reuniões entre os produtores e as entidades envolvidas no programa acontecerão todas as segundas-feiras, das 19h às 21h. Já os trabalhos de análise de solo e orientações técnicas, ocorrerão no período diurno.

“Por estarmos tão próximos dessas famílias, temos a responsabilidade de ajudar a desenvolver os negócios que sustentam a região. Queremos inovar o setor produtivo de Campo Grande, por meio da profissionalização desses pequenos produtores rurais, e como boa parte da produção será absorvida pelo município, isso vai garantir que o dinheiro circule na Capital, movimentando nossa economia e ajudando essas famílias de produtores a prosperarem”, contribui o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.

As próximas reuniões serão imprescindíveis para a formalização da cooperativa, pois além de fornecer as informações sobre o funcionamento da modalidade, os produtores deverão se conhecer e definir, por exemplo, a linha de produção e o cronograma das propriedades. Em duas semanas será fechado o processo de cadastro dos produtores, e o número total de cooperados poderá ser ainda maior.

A incubadora da UFMS dará suporte técnico, administrativo e jurídico à cooperativa, e o curso de Engenharia de Produção participará ensinado a aumentar o valor agregado dos produtos. Os associados terão direito à atendimento médico-odontológico, também propiciados pela Universidade Federal.

O economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus fala sobre a importância do programa para a economia de Campo Grande. “Atualmente a produção agrícola do município é responsável por menos de 4% dos volumes comercializados na CEASA. O resultado é que, se considerarmos somente os 11 produtos mais importantes, estamos comprando de outros estados o equivalente a R$200 milhões por ano. Para que se tenha a dimensão do problema, o PIB do agronegócio em 2016 foi de R$220 milhões, ou seja, poderíamos quase dobrar o PIB do setor primário se houvesse produção local”, afirma.

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