Capivaras em áreas urbanas de Campo Grande: como a cidade deve agir?
Responda à enquete na capa do jornal e deixe seus comentários nas redes sociais
Animal símbolo da Capital sul-mato-grossense, primeiras moradoras do Parque das Nações Indígenas e presença constante nas caminhadas pelo Parque dos Poderes: as capivaras. Admiradas por muitos, elas também são vistas como um problema por parte da população, especialmente por motoristas que se deparam com verdadeiros “desfiles” no meio das ruas. Na enquete desta terça-feira (19), o Campo Grande News quer saber: como a cidade deve agir em relação às capivaras em áreas urbanas?
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
As opções são: “Deixar como está, faz parte da natureza”, “Criar controle populacional com acompanhamento técnico”, “Remover os animais das áreas urbanas”, “O problema é falta de informação da população” e “Nunca pensei nisso/não vejo risco”. A opinião pode ser deixada nas redes sociais do Jornal.
- Leia Também
- Capivara é encontrada morta no canteiro central da Avenida Afonso Pena
- “Que tristeza”: capivara morre atropelada em avenida movimentada
Capivaras mortas por atropelamento em canteiros ou até mesmo no meio da rua são cenas frequentes na Capital, o que evidencia o descaso com a fauna silvestre. Em outubro deste ano, um leitor denunciou uma capivara atropelada na Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho. No mesmo mês, outra foi encontrada morta no canteiro central da Avenida Afonso Pena.
Já em novembro, uma motorista desviou de um animal que aparentava ser uma capivara e acabou caindo com o EcoSport na Lagoa do Atlântico. Assustada, ela perdeu o controle do veículo no momento em que o animal atravessou repentinamente a pista. Apesar da gravidade do acidente, a condutora não se feriu.
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) atua na proteção das capivaras por meio do Projeto Quapivara, iniciativa voltada à redução de atropelamentos, à fiscalização do cumprimento da legislação ambiental e à conscientização da população sobre a convivência segura com esses animais.
Além disso, o órgão apura casos de cercamento irregular de áreas frequentadas por capivaras e combate práticas de caça e maus-tratos. A população pode colaborar com o projeto enviando informações e fotos de animais atropelados pelo WhatsApp (67) 98478-2014, contribuindo para o mapeamento dos locais com maior risco.


