Qual é a melhor solução para lidar com imóveis abandonados?
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RESUMO
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Imóveis abandonados são pesadelos diários para quem mora por perto. Em Campo Grande, dois exemplos recentes – um na Avenida Manoel da Costa Lima e outro na Ernesto Geisel – escancararam os riscos que essas estruturas representam quando o abandono vira regra. Moradores relatam medo constante, invasões frequentes, uso para consumo de drogas e até presença de animais peçonhentos. O que era para ser apenas um terreno vazio se transforma em ponto de insegurança e degradação social.
Diante disso, a pergunta inevitável é: o que fazer com esses imóveis? Enquete proposta pelo Campo Grande News coloca o debate nas mãos do leitor. Entre as soluções sugeridas estão notificação com multa e intervenção rápida, transformação dos espaços em áreas comunitárias e até expropriação ou desapropriação para regularização. Cada uma dessas alternativas revela uma tensão constante entre o direito de propriedade e o direito coletivo à segurança e ao bem-estar urbano.
Notificar e multar proprietários negligentes é o caminho mais direto, mas pouco eficaz quando o dono é ausente ou o imóvel já está em situação crítica. Transformar em espaço público, como hortas urbanas, praças ou áreas de lazer, exige vontade política, orçamento e uma legislação que permita o uso social da propriedade. Já a expropriação, prevista em lei quando há abandono e risco à saúde pública, é uma medida mais drástica, porém legítima quando se trata de proteger o interesse coletivo.
O fato é que o abandono desses imóveis não é só um problema estético ou pontual. Ele escancara a ausência do poder público no cuidado com a malha urbana e levanta um alerta sobre a responsabilidade social da posse. O que esses imóveis escondem – tráfico, insegurança, medo – a cidade já não pode mais ignorar. O debate está lançado, e quem mora ao lado desses vazios urbanos já espera por ação concreta, não apenas placas de “vende-se” corroídas pelo tempo.
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