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Sete a cada 10 leitores afirmam que as dívidas aumentaram neste ano

País tem registrado crescimento na inflação e, em território nacional, março teve maior crescimento desde 1994

Guilherme Correia | 13/04/2022 08:09
Homem faz cálculos para planejar as contas do mês. (Foto: Henrique Kawaminami)
Homem faz cálculos para planejar as contas do mês. (Foto: Henrique Kawaminami)

Cerca de sete a cada 10 leitores afirmam que as dívidas aumentaram neste 2022, de acordo com resultado da última enquete do Campo Grande News.

A leitora Edineia Rocha comenta que "as dívidas não aumentaram", ainda que "o valor das contas do cotidiano" tenha aumentado. "Aumentou e não foi pouco."

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação na Capital - medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) -, avançou 1,73% em março, elevando o acumulado no primeiro trimestre de 2022 para 3,44% e para 12,02% nos últimos 12 meses.

No Brasil, o mesmo índice subiu 1,62%, em março, segundo o IBGE. Foi a maior alta para este mês desde 1994 e também a maior inflação mensal desde janeiro de 2003 (2,25%).

Já em relação ao endividamento de famílias, a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) indica que a parcela de grupos familiares com dívidas, em atraso ou não, no País atingiu 77,5% em março deste ano.

Essa é a maior proporção de endividados desde o início da série histórica, em 2010, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Já em Campo Grande, número de pessoas endividadas em Campo Grande caiu em janeiro, passando de 63,3% em dezembro de 2021, para 61,9% no começo deste ano.

No total, havia 200,9 mil pessoas com contas em atraso. Por outro lado, o indicador de inadimplência teve uma leve redução. Desta vez, 32,5% informaram estar com contas em atraso, contra 33,6% em dezembro e o percentual dos que dizem que não terão condições de pagar se manteve estável em 13,5%.

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