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Esportes

Atletas da corrida de orientação tomam as ruas de Corumbá

Aliny Mary Dias, de Corumbá | 24/11/2013 14:41
Atletas levam mapas para guiá-los durante a corrida (Foto: Marcos Ermínio)
Atletas levam mapas para guiá-los durante a corrida (Foto: Marcos Ermínio)

Esporte originário da Suécia e criado por um matemático que queria resolver problemas da disciplina enquanto corria, as provas de Orientação ganham adeptos em todo o país e reuniu 80 atletas durante os Jogos de Aventura do Pantanal em Corumbá.

A competição começou na noite de ontem (23) nas ruas do centro histórico da cidade. Outra largada, dessa vez para os atletas que resolveram disputar a competição na mata, ocorreu na manhã de hoje (24). Os vencedores foram premiados no início da tarde.

Os campeões da categoria masculina foram Leandro Pereira Pasturiza do Clube de Orientação San Martin, Juscelino Alencar e o atleta que faturou a bronze foi Cleber Viddal, todos os três do Rio Grande do Sul.

Entre as mulheres, as três primeiras colocadas foram Mirian Pasturiza do Rio Grande do Sul, Franciely Chiles de Portugal e Elaine Lenz também do Rio Grande do Sul.

Atletas precisam passar por todos pontos de controle (Foto: Marcos Ermínio)
Atletas precisam passar por todos pontos de controle (Foto: Marcos Ermínio)

O esporte - Presidente da Federação de Orientação de Mato Grosso do Sul, Lucio Brandão, explica os detalhes de um esporte pouco conhecido por muita gente.

“Eles recebem um mapa no momento da largada e precisam percorrer o trajeto passando por pontos de controle que são distribuídos pela organização da prova. A largada dos atletas ocorre a cada dois minutos porque o objetivo não é chegar primeiro e sim completar a prova no menor tempo possível”, conta Brandão.

Para cumprir o percurso de 4,2 quilômetros para homens e 3,2 quilômetros para mulheres, os atletas só podem levar uma bússola, uma lanterna acoplada na testa e o mapa, entregue ao competidor minutos antes da largada.

O tempo médio para completar o percurso é de 30 a 40 minutos. Um dos grandes desafios das provas de Orientação está longe do dia da competição, é a escolha dos pontos de controle por onde o atleta precisa dar um “check-in” colocando o dedo em um aparelho que confirma a passagem do corredor pelo ponto.

“Nós começamos a organizar em fevereiro estudando o terreno da cidade e todos os lugares que trazem uma dificuldade a mais para os atletas”, explica.

Competidor apaixonado pelo esporte e integrante da organização do Pantanal Extremo, Renan Matida, de 27 anos, conta que Corumbá é considerada uma cidade perfeita para a prática do esporte.

“Por ser uma cidade antiga, aqui tem muitas ruelas, escadarias e lugares que trazem as condições perfeitas para a orientação”, completa. Além da prova na cidade, os atletas também competiram na mata.

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