Fluminense testa coração, mas garante vaga na semifinal do Mundial
Com golaços de Martinelli e Hércules, Tricolor vence o Al-Hilal e aguarda vencer de Palmeiras x Chelsea
O Fluminense é o primeiro classificado para a semifinal do Mundial de Clubes. Em partida realizada nesta sexta-feira (4) em Orlando, o time carioca venceu o Al-Hilal por 2 a 1 e assegurou um lugar entre os quatro melhores do torneio. A vitória veio com doses de drama e emoção, típicas dos jogos decisivos, e contou com mais uma atuação decisiva do jovem volante Hércules.
RESUMO
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Fluminense vence Al-Hilal por 2 a 1 e avança à semifinal do Mundial de Clubes. O jogo, realizado em Orlando, foi marcado por emoção e decidido com gol de Hércules, repetindo o feito da vitória contra a Inter de Milão. O Tricolor abriu o placar com golaço de Martinelli, sofreu o empate no segundo tempo, mas garantiu a classificação com a jogada individual do jovem volante. Torcedores em Campo Grande acompanharam a partida com entusiasmo, vestindo camisas de diversos clubes e demonstrando apoio ao Fluminense. A equipe aguarda o vencedor do confronto entre Palmeiras e Chelsea para disputar a semifinal na próxima terça-feira, em Nova Jersey.
A partida começou equilibrada, com poucas chances claras até os 40 minutos do primeiro tempo. O Fluminense dominava a posse de bola, mas sem agredir com efetividade. O panorama mudou com um golaço de Martinelli, que abriu o placar e deu novo ritmo ao jogo. Na sequência, o VAR entrou em ação para anular um pênalti marcado para o Al-Hilal, mantendo o placar favorável ao Tricolor antes do intervalo.
No segundo tempo, o Fluminense voltou em ritmo lento e sofreu o empate logo nos minutos iniciais, com gol de Marcos Leonardo. O Al-Hilal, que até então não havia perdido no torneio, ameaçou pressionar, mas viu o Tricolor reagir. Hércules, que havia entrado no lugar de Martinelli, marcou o gol da vitória em jogada individual, repetindo o feito da fase anterior contra a Inter de Milão.
Em Campo Grande, torcedores se reuniram em um bar para acompanhar a partida. Apesar de ser uma sexta-feira de expediente, muitos escaparam do trabalho para ver o jogo. A torcida estava diversificada, com camisas de diversos clubes brasileiros.
Entre os presentes, a química Sabrina Basini, de 40 anos, chamou atenção ao vestir um vestido de festa junina nas cores do Fluminense, com o brasão do clube. “Coincidiu que hoje tem duas festas juninas e o jogo. Tem que sair de casa vestida para os três eventos. Acrescentei o emblema e vim. O manto sagrado não pode faltar”, disse.
Marcelo Baroni, de 56 anos, acompanhava o jogo com apreensão. “Estava ótimo, até que falei e o Al-Hilal empatou. Azar danado. Mas dá pra virar”, afirmou o torcedor tricolor, antes do gol de Hércules que confirmou a vitória.
Mesmo torcedores rivais mostraram apoio ao Fluminense. O professor de educação física Leonardo Araújo, flamenguista, disse estar torcendo a favor do clube carioca. “Acho que o Al-Hilal deu sorte, era pra estar 1 a 0 ainda. Mas vai dar Flu”, disse, cravando o placar de 2 a 1.
No bar, a proprietária Fernanda Buono destacou que o público apaixonado por futebol tem sido constante nos últimos jogos. “A gente transmite tudo. Aqui o coração é Palmeiras, mas se não passar, vai ser legal ver um brasileiro na final”, comentou.
A equipe carioca agora aguarda o vencedor do confronto entre Palmeiras e Chelsea, que se enfrentam ainda nesta sexta-feira, às 21h (de MS), na Filadélfia. A semifinal será disputada na próxima terça-feira (9), às 15h, no MetLife Stadium, em Nova Jersey.
