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Jogo Aberto

Como o PMDB ajudou a criar o nosso Enéas

Waldemar Gonçalves | 06/09/2016 06:00

Nosso Enéas – “Meu nome é Enéas”. A frase dita com rapidez foi, por anos, o slogan que rendeu fama ao eterno candidato à Presidência da República e ex-deputado federal Enéas Carneiro, falecido em 2007. O bordão, criado a partir do pouco tempo que o Prona de Enéas tinha no horário eleitoral gratuito, ganhou uma espécie de versão regional.

Cinco segundos – Candidato a prefeito de Campo Grande pelo PRTB, Adalton Garcia usa seus cinco segundos no rádio e TV para uma rápida mensagem. E termina: “não tenho mais tempo, tenho que ir pedir voto”.

O cara sem tempo – Adalton se diz satisfeito com sua ‘estratégia de marketing’. Segundo ele, as pessoas, inclusive crianças, o reconhecem nas ruas como “o cara que não tem tempo”.

PMDB ajudou – Como o próprio candidato lembra, seus 5 segundos no rádio e televisão só foram possíveis porque o PMDB, partido de maior envergadura no Congresso Nacional, não lançou candidato à majoritária. Assim, o tempo que seria dele foi redistribuído a legendas menores. Caso contrário, o PRTB teria apenas um segundo.

Todos iguais – Rosana Nunes (PSOL), também entrevistada ontem pelo Campo Grande News, destacou que sua chapa nasceu a partir de movimentos que defendem uma sociedade mais plural. Em tempos de chegada de Uber à cidade, inclusive, ela fugiu à regra da maioria dos seus concorrentes, que circulam em carro próprio, e deixou o jornal de táxi.

Ogro antissocial – O comandante da Polícia Militar, coronel Jorge Edgard Júdice, fez discurso emotivo durante solenidade do aniversário da corporação, ontem cedo. "Posso ser rotulado de ogro e antissocial, mas quando entrei (no comando) sabia que tinha que fazer mudanças em lei para fazer justiça na promoção por experiência e tempo de serviço. E nós conseguimos".

Inspirado na bandeira – Em seu discurso, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), mencionou que pensou “o País precisa andar para frente” quando viu, no Comando da PM, a bandeira nacional. Não deixou de citar o senador Pedro Chaves (PSC-MS), que estava no evento e foi um dos votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em casa – Candidato a prefeito, Carlos Alberto David (PSC), o Coronel David, esteve na solenidade da Polícia Militar, corporação que comandou entre 2009 e 2014. "Dentro do seu ninho", não parou de cumprimentar antigos colegas, do começo ao final do evento.

Sem paciência – O governador disse ontem, ainda na PM, que já teve bastante paciência com o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que pediu um tempo para propor ações de ajuda e cooperação na segurança da fronteira e sistema prisional. Ele disse que chegou o momento de encontrar uma solução sobre o caso. "Toda paciência tem um final, se não tiver acordo, vamos entrar na Justiça".

De novo – O presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), comunicou ao Ministério Público Eleitoral que, mais uma vez, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), usou servidores públicos para tocarem “projetos pessoais”, que não teriam nada a ver com a função no Paço Municipal. A situação inclusive virou um procedimento preparatório no MPE.

(com Leonardo Rocha, Aline dos Santos e Mayara Bueno)

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