ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
SETEMBRO, SEGUNDA  08    CAMPO GRANDE 28º

Jogo Aberto

Mais cadeiras que autoridades no 7 de Setembro

Por Gabriel Neris, Mylena Fraiha e Gabi Cenciarelli | 08/09/2025 06:00
Mais cadeiras que autoridades no 7 de Setembro
Cadeiras vazias em palanque para autoridades no desfile de 7 de Setembro (Foto: Mylena Fraiha)

Sumida - Mesmo com desfile, canonização e manifestações em Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (PP) e a vice-prefeita Camilla Nascimento (Avante) não apareceram nos principais eventos do dia. No 7 de Setembro, a cadeira reservada para Adriane foi ocupada pelo secretário de Relações Institucionais, Ulisses Rocha. A única manifestação da prefeita sobre a data foi no Instagram, com um vídeo editado do desfile.

Bancada ausente - O desfile da Independência também teve baixa adesão da bancada federal de Mato Grosso do Sul. No palanque ao lado do governador Eduardo Riedel (PP), cadeiras reservadas para deputados federais e senadores ficaram sem ocupantes. Apenas o senador Nelson Trad Filho (PSD) compareceu ao evento.

Reflexo - Mesmo estando em Campo Grande, a deputada Camila Jara (PT) preferiu participar do Grito dos Excluídos. Ela ainda cutucou a ausência dos parlamentares ao lado do governador: “Talvez sirva como uma reflexão para entender como está sendo o diálogo com a base. Na política, é preciso saber fazer gestos, e talvez a resposta tenha vindo com as cadeiras vazias”.

Justificativa - O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), que participou da manifestação bolsonarista, explicou por que não foi ao desfile da Capital. Segundo ele, optou por prestigiar o evento em Dourados, seu reduto eleitoral, onde a esposa Gianni Nogueira (PL) é vice-prefeita. “Dourados é minha cidade, minha esposa é vice-prefeita, e eu fiquei por lá. O desfile foi lindo e eu realmente não poderia deixá-la sozinha”, disse.

Do lado do povo - O deputado estadual Pedro Kemp (PT) também esteve no Grito dos Excluídos e reforçou que nunca participa do palanque oficial, nem mesmo quando o governo estadual era de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. “Faz 31 anos que eu participo do Grito. Mesmo quando o Zeca era nosso governador, eu nunca fiquei no palanque. Sempre preferi caminhar junto com os movimentos sociais e sindicatos, porque a gente tem que fortalecer a luta do povo”, afirmou.

Madrugada na capela - Único político visto na Paróquia São Sebastião, em Campo Grande, o deputado federal Marcos Pollon (PL) registrou nas redes sociais a participação na missa pela canonização de Carlo Acutis. Em vídeo, mostrou que madrugou e, às 3h40, já estava a caminho da igreja.

Dever cumprido - Foi assim que o padre Marcelo Tenório definiu a canonização de Carlo Acutis neste domingo. O sacerdote lembrou que o processo começou em 2011, em Campo Grande, e chegou ao máximo com o reconhecimento no Vaticano. Sobre o atraso no envio do pulôver de Carlo, Tenório garantiu que a peça está guardada em local seguro, com controle de temperatura e refrigeração, negando rumores de que teria sido retida para bênçãos.

Contradição - A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) aponta 23 feminicídios em Mato Grosso do Sul. Já o Monitor da Violência Contra a Mulher, feito pela própria secretaria em parceria com o TJMS (Tribunal de Justiça), registra 26 casos e 16 dias sem ocorrências. Segundo levantamento do Campo Grande News, até agora são 25 feminicídios confirmados, sendo o último em 3 de setembro, com a morte de Dayane Garcia após 77 dias internada em Dourados.

Primeira diferença - O presidente da Federação Estadual de Futebol, Estevão Petrallás, tem divulgado praticamente toda a sua agenda em redes sociais. A mais recente aparição foi durante Brasil x Chile, pelas Eliminatórias da Copa, quando se encontrou com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Samir Xaud.

Sumido - O comportamento é bem diferente do antecessor, Francisco Cezário, avesso a aparições públicas antes mesmo de ser afastado. Ele não é visto desde 28 de agosto do ano passado, quando voltou à prisão levado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Um mês depois, deixou a cadeia para usar tornozeleira eletrônica. Já dá para decretar: a primeira diferença das gestões é a visibilidade.