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Nepotismo cruzado dribla lei e contempla até amante em órgãos públicos

Edivaldo Bitencourt | 13/11/2014 06:00

O nepotismo cruzado - Proibido por lei, o nepotismo é uma pratica comum nos órgãos públicos de Mato Grosso do Sul. Em alguns, os apadrinhados, quando aparecem no local de trabalho, fazem filas nos corredores e nem sempre têm onde sentar. Para tentar esconder a ilegalidade, fazem troca de parentes entre agentes públicos e os contratam sem concurso.

Entre amigos - O nepotismo cruzado envolve os três poderes no Estado. Mas um órgão especificamente é onde se concentra a maioria dos parentes de agentes do Executivo e Judiciário. Filhas, genros, esposas e até amante são contratadas com o dinheiro público. E na maioria das vezes sequer aparecem para justificar o robusto salário.

Enxurrada nos prédios - Dia de chuva é um transtorno para os donos de escritórios nos edifícios Evidence Prime, Rua Helio Hiohy Aqui, e Evolution, na Avenida Afonso Pena. A água escorre pelas janelas e invade salas, molhando móveis. O problema – falta de vedação nas borrachas das janelas – foi identificado pela construtora, mas ainda não resolvido.

Na trave - Depois de 20 anos como deputado estadual, seis dos quais como presidente da Assembléia, Jerson Domingos, troca o legislativo pelo Tribunal de Contas. Para ser conselheiro do Tribunal de Contas, o candidato não pode ter mais de 65 anos e nem menos de 35 anos. Jerson faz aniversário sexta-feira, 14, e completa 65 anos em 2015.

Currículo - Para fazer parte do seleto grupo de conselhos, são sete, o candidato precisa ter currículo exemplar, segundo a Constituição do Estado: “de idoneidade moral, reputação ilibada e notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração pública, com mais de 10 anos de exercício”.

Sala maior – O senador Delcídio do Amaral (PT), após a derrota no segundo turno, tentou conseguir um gabinete maior no Senado. No entanto, segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele perdeu a sala sonhada para a senadora eleita, Simone Tebet (PMDB).

Gafe – A vice-governadora conseguiu o gabinete que foi do seu pai, o senador Ramez Tebet (PMDB). Ele foi presidente do Congresso Nacional e morreu durante o mandato. O jornal paulista só escorregou feio no nome da senadora eleita. Citou-a como Renata (Sic) Tebet.

Trégua – Os professores deram o primeiro sinal de recuo nas negociações com o prefeito Gilmar Olarte (PP). Agora, eles aceitam receber o reajuste parcelado em quatro vezes. A categoria rejeitou, inicialmente, a proposta de receber em parcela única em dezembro.

Crise eterna – A Santa Casa de Campo Grande voltou a reter salários dos funcionários. Ontem, o presidente da entidade, Wilson Teslenco, disse que pode até demitir se não conseguir elevar o repasse do SUS (Sistema Único de Saúde). Ele até ameaça reduzir o número de leitos.

Repetência - Na véspera do Natal de 2004, a Santa Casa fechou as portas do pronto socorro e deixou a Capital a beira do colapso. Com déficit de R$ 4 milhões por mês, a instituição começa a chegar ao cenário pré-intervenção de nove anos atrás.

(colaborou Michel Faustino)

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