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Os presos da Lama Asfáltica em números

Anahi Zurutuza | 20/08/2018 06:00

1 mês – Nesta segunda-feira (19), o ex-governador André Puccinelli (MDB), o filho dele André Puccinelli Júnior e o advogado João Paulo Calves completam 1 mês presos. Os 3 investigados são os últimos alvos da Operação Lama Asfáltica, que já registrou recordes.

Relâmpago – Da última vez que foi preso, Puccinelli passou menos de 48 horas na cela 17. Ele e o filho deixaram o Centro de Triagem Anísio Lima na madrugada do dia 9 de julho de 2017, depois de se apresentarem à PF (Polícia Federal) no dia 7.

À espera – Os 3 estão à espera de análise do habeas corpus que tramita no TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, uma vez que a defesa desistiu do pedido de liberdade feito ao STF (Supremo Tribunal Federal) e recebeu 2 “nãos” do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

100 dias – Na sexta-feira, outros investigados pela força-tarefa completaram 100 dias na prisão. Com o empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos e o ex-deputado federal Edson Giroto, a Lama Asfáltica teve um recorde. No dia 21 de junho, os 2 e mais 6 alvos da operação completaram 43 dias presos. Até então, o maior tempo de ambos atrás das grades havia sido 42 dias.

São 11 – Chamada por alguns de maior operação contra a corrupção em Mato Grosso do Sul, hoje, 11 estão presos por consequência da Lama Asfáltica. Além dos já citados na coluna, o servidor estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira e empresário Flávio Henrique Scrocchio (cunhado de Giroto) estão na prisão desde 8 de maio. Já Elza Cristina Araújo dos Santos, Raquel Rosana Giroto, Mariane Mariano de Oliveira e Ana Paula Amorim cumprem prisão domiciliar.

Dossiê - A Justiça Eleitoral tem cobrado informações dos candidatos sobre pendências judiciais. Dos nomes mais tradicionais aos ainda “desconhecidos”, boa parcela deve esclarecer sobre ações na Justiça Federal e estadual.

Explicações - Ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) terá que se manifestar sobre multa eleitoral e inelegibilidade. Essa última é decorrente da cassação do seu mandato pela Câmara. Depois do episódio, Bernal concluiu a gestão na prefeitura e já foi candidato por duas vezes.

Pecúnia – Candidata a deputada estadual, Andréia Olarte (PRP), que já foi primeira-dama da Capital, teve pedidos de informação sobre os autos da Operação Pecúnia, informado na certidão de processos em primeiro grau.

Processos - Para o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PTB), a Justiça Eleitoral pediu informações sobre os processos relacionados na Justiça Federal e estadual, além de esclarecimento quanto à ausência de quitação em razão de multa eleitoral. Trad é candidato a senador.

Pago para isso – Questionado sobre a ausência em agendas políticas de apoio aos colegas de partido e candidatos à eleição deste ano, Marquinhos Trad (PSD) foi enfático durante compromisso na tarde deste sábado (18). “Foi eleito para cuidar da cidade, independente do dia da semana e não para fazer campanha. Sou pago para cuidar da cidade e vou continuar”, disse.

(Com Adriano Fernandes e Aline dos Santos)

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